sexta-feira, 14 de agosto de 2015

2 anos do Bebê - um homenzinho!


Hoje faço 2 anos, estou um homenzinho,deixei de parecer um bebê , até bem pouco tempo eu gostava muito de bolas, agora gosto de carros, já ganhei o carro "mecânico" que "fala" inglês e português.
Vou ganhar  também este carro que  também "fala" e corre.

Até aos 2 anos, o meu cérebro  está totalmente formado. Minhas habilidades são muitas: chuto uma bola sem perder o equilíbrio, corro mas não consigo parar de repente, ando de costas, subo e desço escada segurando o corrimão, ando em linha reta, na ponta dos pés e dirijo o velocípede em círculos.
Minha linguagem já está mais elaborada. Com dois aninhos eu já tenho capacidade de compreender cerca de 200 palavras e falo umas 50. Invento palavras para denominar coisas e objetos que tenho contato diário. Mas ainda uso muitos gestos e mímicas para me comunicar, especialmente com outras crianças.
Construo frases com 2 ou 3 palavras, inclusive frases negativas e interrogativas, uso verbos e pronomes.Quando falo de mim, uso a terceira pessoa: “bebê faz bagunça”, “nenê quer bola”. Já sei muito bem o que significa “meu” e emprego essa palavrinha a todo instante, especialmente quando um amiguinho tenta pegar meu brinquedo. Isso mostra a minha noção de propriedade das coisas e meu ciúme, que é uma característica bem marcante nessa fase.
Estou crescido cerca de 90cm e peso cerca de 13kg. Agora deve estar se perguntando "aonde foi parar aquele aquele bebê?  De redondinho e com dobrinhas  uma criança com braços e pernas compridos, com o corpo mais parecido com o de um mini adulto. O ganho de peso é bem menor (cerca de 2 quilos por ano, dependendo, claro, da minha constituição, dieta e herança familiar) e o de altura, maior (por volta de 6 centímetros por ano).
Continue a me oferecer uma dieta variada, rica em grãos integrais, proteínas, frutas e verduras, e com alguma moderação na quantidade de gordura, que ainda é essencial para o desenvolvimento do meu corpo e do cérebro. Caso eu esteja acima do peso, não adote regimes por conta própria, converse com o pediatra sobre a melhor maneira de agir. Não esqueça "as necessidades nutricionais das crianças são diferentes das dos adultos, e é perigoso começar a cortar alimentos sem discutir com o médico primeiro.
Está chegando a hora de largar as fraldas, fisicamente  já estou apto,  mas o momento certo é quando eu consigo:

  •  pôr e tirar a calça, claro que com uma ajudinha,;
  •  ficar três ou quatro horas seco, 
  • Interromper a brincadeira por alguns minutos para fazer "cocô" ou "xixi"
  •  Esconder-me, vou para um cantinho ou dou algum sinal de que quero privacidade nesses momentos Avisar logo de cara quando estou sujo 
  • Imitar outros comportamentos adultos como escovar os dentes ou usar garfos
  • Seguir instruções simples
  •  Estar interessado em saber o que vai fazer no banheiro 
  • Já dar nome para cocô e xixi
Por isso já pode comprar o  "Bourdaloue"(penico, bacio), ou seja o meu"vaso sanitário" e deixar no banheiro. Procure me estimular  a sentar lá uma ou duas vezes ao dia. Não se preocupe se no início eu preferir sentar de fralda mesmo. O objetivo agora é iniciar uma nova rotina e ajudar-me  a me sentir confortável no peniquinho. Não ache que um milagre vai acontecer da noite para o dia.

Estou na fase em que sou grande e sou pequeno!
Um dia  falo todo orgulhoso que já sou "grande" e, minutos depois, faço manha porque quero colo. Esse fenômeno muito típico desta idade é conhecido como regressão e, muitas vezes, indica apenas que a minha memória  está se aperfeiçoando e eu consigo lembrar das coisas boas de quando era bebê. Possoe também simplesmente estar querendo carinho e atenção, especialmente se houve alguma mudança na rotina, como a chegada de um novo bebê em casa ou até uma discussão entre papai e mamãe. Também quando fico tomado demais pelas tentativas de me tornar independentes. Ajude-me  a diminuir tal stress baixando expectativas. Em vez de insistir para que eu arrume tudo sozinho, auxilie na tarefa de guardar roupas e brinquedos.
Eu já tenho alguma noção da diferença entre ser homem e mulher, começo a imitar o comportamento masculino, note que eu copio o jeito do papai andar, peço para usar a camiseta de futebol ou o cinto. Mas posso não o fazer, nesta idade estou apenas experimentando papéis e tentando descobrir que identidade melhor me cai. Não  há necessidade de incentivar um menino a brincar de carrinho ou uma menina a brincar de boneca, se eu tiver escolha vou naturalmente brincar com todo o tipo de objeto e serei beneficiado pela variedade de vivências.
Agora sou "bom de papo", já consigo conversar, faço perguntas e adoro responder às suas. Com a minha crescente noção de individualidade, eu aproveito todas as oportunidades para dizer do que gosto e não gosto. Vou cada vez mais pedir comidas e bebidas específicas e ficar exigente com a "cara" do prato (não pode misturar a comida, por exemplo). É comum também que nesta faixa etária eu note o fim de alguma coisa ("cabô o papá") e entendo o conceito de "mais" ("mais pão").
Provavelmente saberei identificar e falar o nome de dezenas de itens que vejo todos os dias, incluindo os objetos da casa (mesa, cadeira, porta) e os animais comuns na vizinhança (cachorro, gato, passarinho, borboleta), sem contar, claro, as pessoas ao redor.
Ainda uso os sentidos (tato, olfato etc.) para explorar o mundo, mas posso surpreender com observações e comparações sofisticadas, como ao falar que o pêlo do gato é molinho como o cobertor. Talvez já posso identificar cores e contar até 10.
Eu era um verdadeiro anjinho, mas agora pareço estar endiabrado, sabe como é o nome desse fenômeno? "adolescência do bebê", é quando eu me dou conta de que sou um indivíduo e luto para conquistar o meu espaço, gritando, batendo nos outros ou me jogando no chão. Cabe ao papai e a mamãe ter muita calma, paciência e ensinar que esse comportamento não leva a nada, em outras palavras estabelecer limites.
Nesta fase é necessário estabelecer limites e gerir a permissividade = DISCIPLINA

O verdadeiro sentido da palavra, disciplina é o conjunto de métodos pelos quais os pais se guiam e ensinam os seus filhos. Usa-se a disciplina para se ensinar o correcto e o errado, para ajudar uma criança a interiorizar o sentido de limites e de comportamentos próprios, mas também para o ajudar a tolerar os atrasos nas gratificações, e desenvolver resistência à frustração. Portanto, disciplina não é castigo.
Ensinar ou tentar desenvolver a disciplina não é tarefa para um dia. É um projecto de longo-termo. Sabemos que as crianças estão constantemente a testar os limites, a paciência e a consistência dos pais na aplicação da disciplina. Isto faz com que os pais estejam sempre a repetir as mesmas questões, vezes e vezes sem conta, até chegarem outras novas questões. No limite, disciplina significa disponibilizar calma e limites consistentes. Claro que não é uma tarefa fácil.
Mas a contra-partida é a de que os nossos filhos acabam por desenvolver auto-controlo, consideração pelos direitos e necessidades dos outros, conseguem gerir o adiamento da gratificação e tolerarem a frustração. O importante da disciplina é a maneira como os pais a aplicam, que deve alterar-se e adaptar-se à medida que os filhos crescem. Os pais que vêm a disciplina como uma forma de mostrar quem manda estão a ir pelo caminho errado. Se uma criança acreditar que a disciplina é uma questão de controlo, ela irá responder com resistência e teimosia.Contudo, haverá sempre alturas, em que não importa quantas vezes os pais tentaram ser razoáveis e equilibrados, que não vão conseguir evitar uma discussão. Às vezes, até parece que é justamente quando o pai está mais cansado que a criança se lhe dirige e insiste particularmente. Ou quando os pais chegaram a casa ao final do dia, ou quando há visitas em casa, ou quando estamos ao telefone, ou até mesmo a meio dum negócio importante. Bater, ou usar a força física, quando estamos irritados vai ensinar à criança para usar a força física para controlar os outros.
Estas expressões de raiva dos pais podem até mesmo minar todos os esforços que os pais tiveram para ensinar os seus filhos a controlarem a sua própria raiva. Criar uma situação de pausa geralmente funciona para drenar alguma excitação duma situação tensa. Esta técnica resulta pondo a criança sentada por um curto intervalo de tempo (talvez um minuto por cada ano de idade que a criança tiver, dependendo também do temperamento de cada uma) num sítio específico tal como uma cadeira, uma escada, num quarto, etc. O importante é esse sítio não ser nem demasiado estimulante nem demasiado fechado. A ideia é que a criança ganhe novamente o controlo do seu temperamento.
Para que estas pausas resultem, não devem ser vistas como um castigo, mas sim como um momento especial para reagrupar ideias e acalmar. Assim, quando a criança já se encontrar estabelecida, sente-se ao lado dela e diga-lhe porque é que interferiu desta forma. Não explique, mas dê ao seu filho uma ideia clara de quais são as suas expectativas relativamente ao seu comportamento. A disciplina não funciona se falar com o seu filho como se fosse uma criança mais velha. À medida que o seu filho for crescendo e se tornando mais ágil na forma como usa a linguagem, pode parecer que percebe mais as coisas do que como, efectivamente, elas são.
E às vezes o que parece ser um olhar desafiador, é uma falta de compreensão do seu filho sobre as coisas. Não procure o controlo absoluto nem a compreensão absoluta das coisas. Nestas idades, na maior parte das vezes, o seu filho só fará as coisas como os pais querem se de facto lhes apetecer, ou se tiverem curiosidade sobre uma determinada coisa, ou se naquele momento não sentirem necessidade de afirmar independência. Muitas das vezes, ensinar disciplina pode ser um conjunto de pequenas e delicadas negociações, mais do que “bater com o pé”.
Por outro lado, há outros problemas que podem ser geridos, simplesmente, evitando-os. Se não quiser que o seu filho apanhe ou toque em determinados objectos, simplesmente tire-os do seu alcance. Se não quer que o seu filho ande a mexer em mercearias, ou nas bebidas alcoólicas lá de casa, tire-as do sítio e coloque-as onde saiba que o seu filho não lhes consegue pegar. As distracções ou as substituições geralmente resultam como forma de circunscrever confrontações.
Por exemplo, o seu filho quer pegar na sua caneca da Companhia das Indias: procure arranjar logo uma alternativa dando-lhe a caneca que tem o ursinho, ou então se aparecer a clássica birra, tire-o de cena e leve-o para a sala, ou para outro quarto e comece com uma nova brincadeira. Outro exemplo, o seu filho quer brincar com as pinturas de maquilhagem da mãe, pois bem sente-se no chão com ele mas façam pinturas com os lápis de cera, ou guaches ou canetas, etc., etc.. As refeições não são provavelmente as melhores alturas para a disciplina do seu filho ou para mostrar autoridade.
Discutir acerca da comida que o seu filho come, ou a maneira de como ele se comporta à mesa vai fazer com que perca o gosto pelas refeições em família ou num restaurante. Discussões à volta da alimentação vão ensinar ao seu filho que a comida oferece uma maneira garantida de ter atenção. Para além disto, pode contribuir para questões relacionadas com problemas do comportamento alimentar no futuro. Nunca é boa ideia usar comida como recompensa, como castigo, como negociação, etc.
A comida deve estar sempre relacionada com alimentação, ou com o estar com outras pessoas, mas nunca relacionada com controlo ou com disciplina. São os pais que ensinam os comportamentos aos seus filhos servindo-lhes como exemplo. O seu filho aprenderá a auto-disciplina e respeito pelos outros pela observação e experiência que tem sobre a maneira como é tratado, e de como os pais interagem com os outros. 
A adolescência do bebê, primeira adolescência ou o famoso “terrible twos” é a fase em que eu passo a me comportar de modo opositivo às solicitações do papai e da mamãe. De repente, eu que outrora era tida como obediente e tranquilo passo a berrar e espernear diante de qualquer contrariedade. Bato, debato-me, atiro o que estiver à mão e choramingo cada vez que solicito algo. Digo não para tudo, resisto em seguir qualquer orientação, a aceitar com tranquilidade as decisões do papai e da mamãe, para trocar uma roupa, sair de um local ou guardar um brinquedo. Para completar, não atendo aos pedidos e pareço ser sempre do contra.
A causa para esse período é simplesmente o me próprio desenvolvimento natural. A fase dos 2 anos de idade é um período de grandes mudanças para mim. Até então,eu seguia os modelos e as decisões do papai e da mamãe. Gradualmente, eu passo a me perceber como indivíduo, com desejos e opiniões próprias, e isso gera uma enorme necessidade de tomar decisões e fazer escolhas por mim. Sem dúvida, isso acaba gerando uma grande resistência em seguir os pedidos do papai e da mamãe. Não é exatamente uma ação consciente , mas uma tentativa de atender a esse desejo interior, a essa descoberta de mim como um ser independente do papai e da mamãe. No entanto, ao mesmo tempo em que  eu quero tomar minhas decisões, ainda tenho muitas dificuldades para fazê-lo, dado que ainda não tenho maturidade suficiente. Eu discordo até de mim mesmo! Se me pergunta o que eu quero comer, naturalmente eu responderei: “Macarrão”. Mas, quando chega com o prato de comida, eu digo: “Eu não quero isso!” Suponha que está com pressa para ir a algum lugar. Eu estou de ótimo humor até  dizer: “Preciso que você entre no carro agora”. Eu farei tudo, menos atender a sua solicitação. É uma fase difícil para o papai, mamãe e também para mim. É uma experiência intensa emocionalmente e repleta de conflitos, pois, ao mesmo tempo em que eu busco essa identidade, eu não quero desagradar meus pais — por mais que isso não pareça possível.
Como agir quando eu me jogar no chão e gritar em um lugar público, como o supermercado ou o shopping? Primeiramente, descarte palmadas, tapas, puxões de orelha ou qualquer outro comportamento agressivo para tentar conter uma birra. Antes de sair, converse comigo e me contextualize sobre o passeio. Se for supermercado, por exemplo, diga como espera que eu aja, o que eu poderei pegar para si etc. Se for a um restaurante, faça o mesmo, explique aonde vamos, como espera que eu me comporte e as consequências para o meu mau comportamento. Jamais ceda às manipulações, como choros, pedidos de ajuda e reclamação de possíveis desconfortos. Avise-me de que só vai conversar depois que eu me acalmar. Opte por disciplinar-me após a birra, que é o momento em que eu estou colocando para fora minha frustração e meu descontentamento. Após eu parar de fazer a birra,  abaixe-se para conversar. É sempre muito importante que eu compreenda o que fiz e o porquê da sua ação. Evite dar broncas e repreender-me na frente de outras pessoas para que eu não me sinta constrangido e não se sinta também. Uma dica para mudar o foco da birra é chamar a minha atenção para outra situação. Mostre um objeto ou comece a falar de outro assunto. Ignorar a birra costuma dar ótimos resultados. Em lugares públicos, se a birra persistir e estiver se sentindo constrangida, tire-me do ambiente sem demonstrar irritação e sem conversar. Sua atitude mostrará desaprovação.
O que fazer quando eu bato nas pessoas quando sou contrariado? Esse “bater” normalmente é a expressão do meu descontentamento, o que, no caso, não é aceitável. É importante ressaltar que  assim como os adultos, também fico bravo, triste, frustrado e chateado — isso é natural do ser humano. Assim, se quiserem contribuir de modo positivo com o meu desenvolvimento emocional e psicológico, o papai e a mamãe devem parar de tentar poupar-me de situações frustrantes e passar a explicar esses sentimentos, apontando caminhos para que eu consiga lidar com eles. Eu  não nasci sabendo lidar com meus sentimentos, eu testo minhas ações e vou construindo meus modos de agir.
Quando eu bater em alguém, imediatamente devo ser contido e, em seguida, devem abaixar-se na minha altura, olhar fixo em meus olhos e com voz firme conversar que entendem que eu esteja bravo, mas que minha atitude é inaceitável. Explique que, se aquilo voltar a acontecer, haverá consequências negativas para mim, citando quais serão. Lembre-se de que essas consequências deverão ser algo possível de ser feito porque, se eu repetir o comportamento desaprovado,  deverá cumprir o que falou.
 E  se eu bater com a cabeça na parede ou fizer coisas para me machucar porque ouvi um “não”? Em geral,  esse tipo de auto-agressão é  mais uma tentativa de conseguir a atenção dos adultos e, quase sempre, conseguem porque descobrem que esse comportamento provoca comoção nos pais. Por mais que possa preocupar, o papai e a mamãe devem manter a ideia de que “sem plateia não há show”. O ideal é conter essa ação sem dar atenção ou demonstrar comoção pela atitude. Pode, por exemplo, colocar um travesseiro ou uma almofada em baixo da minha cabeça e sair de perto, ou me tire do local onde estou sem conversar e coloque-me num ambiente mais seguro. Sem conseguir chamar sua atenção com a auto-agressão, vou buscar outras possibilidades, como apagar e acender a luz, ligar e desligar equipamentos eletrônicos etc. Só fique atenta para a possibilidade desse comportamento estar refletindo algum problema emocional, que, aí sim, merece a atenção dos pais. Se a criança começar a apresentar comportamentos autodestrutivos, como se arranhar, bater em sua cabeça e puxar os cabelos, frequentemente em situações cotidianas, vale a pena consultar um especialista porque isso pode indicar uma tentativa da criança de evitar o contato com algo que esteja lhe causando angústia.
Essa é uma passagem importante, pois na idade de 2 anos a criança desconecta o EU do OUTRO. Antes dos 2 anos, a criança não tem noção exata de quem ela é. Por isso, se olha no espelho e não se identifica na própria imagem. Não sabe que é ela mesma que está vendo. Aos 2 anos essa diferenciação já acontece e ela consegue “controlar” a imagem no espelho.
Nesta fase a criança possui apenas o raciocínio concreto.O abstrato ainda não está formado. Exatamente por isso, que os pais devem cuidar da linguagem que usam. Se você diz “Preciso voar daqui, agora!” ela entende literalmente o que você diz. Ou, “Você parece uma bola de tão gordinho” , faz a criança se imaginar como uma bola. Mas, por que isso é tão importante? Porque, é nesse período que as imagens ficam impressas em nossa mente. Elas podem interferir em nossa imaginação e nos acompanham por muito tempo. É a fase em que o conhecimento das palavras aumenta, e o aprendizado dos nomes do corpo também. A criança já aprende nomes como joelho, pescoço, orelha….e o nome da genitália masculina e feminina. Geralmente, os pais nomeiam corretamente diferentes partes do corpo, mas nessa área, por um constrangimento dos próprios pais, nomes diversos são dados. No caso das meninas, nomes como: barata, aranha, perereca e vassoura aparecem como nomes “alternativos” e para os meninos,: pistola, passarinho, documentos, etc… idem. No caso das meninas, são nomes que sugerem nojomedo e que assustam. São noções passadas e fixadas nesta mente, na fase do concreto e que leva, mais tarde, a encontrarmos adolescentes e jovens com uma imagem distorcida do funcionamento da genitália. Geralmente, apresentam um desconhecimento dessa parte do corpo. Levam uma sensação de “não se pode chegar perto”, é “nojento” ou “não sei direito como funciona”. Se percebe, nesta faixa de idade, o menino segurando seu pênis, frequentemente, com medo de que ele de fato possa “sair voando”. A tentativa de disciplinar o filho com esta atitude, ou “mania”, é frequente. Mas os pais ignoram que este comportamento é causado por eles mesmos. Ou, eles se assustam quando vêm o pai preocupado com seus “documentos” que sumiram.
Como é uma fase onde a criança já começa a perceber o OUTRO, ela já diferencia a expressão de raiva ou de contentamento nos pais. Por isso, não se deve permitir que a criança permaneça no quarto dos pais e presencie a relação sexual, principalmente porque é vista como uma agressão, e não como um ato amoroso. Geralmente, é percebido como uma atitude de agressão do pai, em relação, à mãe.
Como não há pensamento lógico nessa fase, é comum no supermercado a criança segurar um pacote de balas, por exemplo, e não querer largá-lo na saída, no caixa. A mão se desespera, neste momento, interpretando tal atitude como rebeldia. Mas para a criança não existe a conclusão de que, poderá receber depois o pacote de balas. É necessário explicar, e levá-la a observar o processo do caixa, para que ela entenda. Pois ela percebe somente o que vê.
Para entender como o OUTRO se comporta, a criança faz a brincadeira de vestir a roupa da mãe, usar seus sapatos, pois assim vestida como a mãe, ela É a mãe. Então, poderá entender como ela, sua mãe, se comporta. As brincadeiras de pai, mãe, médico, etc… acontecem de maneiras repetidas. Quanto mais ela repetir e fizer esse exercício, mais ela aprenderá o comportamento do OUTRO. É a fase também do Comportamento Aprendido. Se ela machucou a mão e recebeu um carinho, uma atenção maior, ela irá repetir tal fato. Dirá que está com a mão machucada, para novamente receber o mesma atenção. Muitos pais repreendem os filhos, neste momento, imaginando se tratar de uma mentira. Não há nesta fase a consciência do saber enganar o outro. Da mesma maneira que, quando você a proíbe de comer algo e se ausenta. Ela come e como não conclui, não entende como a sua mãe sabe que foi ela que comeu. Também não se trata de “mentiras”. Quando fala sobre monstros, ou conta histórias fantasiosas em excesso. É uma fase de grande imaginação criativa.Como os meninos têm mais atividade cerebral do lado direito, preferem os carrinhos, pois lidam melhor com espaço e movimento. Já as meninas, têm os dois lados em atividade e lidam melhor com emoções e linguagem. Enquanto as meninas falam mais, mesmo sozinhas, os meninos já começam a preferir jogos com maior contato físico. É a fase das mordidas, tapas e dos puxões de cabelo. 
Este é um comportamento percebido como “agressivo”, no entanto, é perfeitamente normal para esta idade. Isto porque o vocabulário ainda não está desenvolvido e a criança manifesta o que quer através deste comportamento. Em situações assim é suficiente, sempre que ela for bater, segurar a mão dela e dizer: “NÃO PODE; ISSO FAZ DODÓI”.
Antes dos 3 anos, NÃO existe socialização. Ela começa a ser formada a partir de 2 anos e se estabelecendo, por volta dos 3 anos. Exatamente, por isso, que o ideal é que a criança inicie a escola somente por volta dos 3 anos (sem prejuízo algum de aprendizado) e assim mesmo por meio período. Nesse período, é importante que a criança fique com a mãe para que tenha um desenvolvimento emocional saudável e equilibrado. Caso a criança inicie a escola é importantíssimo que a mãe faça o processo de adaptaç/ão por completo. São diferenças e características fundamentais que ajudam aos pais a terem maior exatidão na conduta com os próprios filhos.
http://www.desenvolvimentodobebe.com.br/o-que-um-bebe-de-dois-anos-consegue-fazer/
http://brasil.babycenter.com/a3400533/a-crian%25C3%25A7a-de-2-anos#ixzz3ZfzwjIz
http://bebe.abril.com.br/materia/a-terrivel-crise-dos-2-anos
https://artigosdepsicologia.wordpress.com/200903/12/a-mente-entre-2-e-4-anos/

sábado, 18 de abril de 2015

Páscoa com o Léo..lenda e .pegadas do coelho

Páscoa significa passagem. O dia da Páscoa, foi estabelecido por decreto do Concílio de Niceia (ano de 325), devendo ser celebrada no domingo, após a primeira lua cheia do equinócio, que ocorre no início da primavera, no hemisfério Norte. A Páscoa, da qual dependem todas as demais festas móveis do ano eclesiástico é uma festa móvel, varia o dia a cada ano e a data é sempre comemorada entre os dias 22 de Março a 25 de Abril. É comemorada em vários países. Os espanhóis chamam a data de Pascua, os italianos de Pasqua e os franceses de Pâques. Para os judeus, a Páscoa (Pessach) é uma antiga festa realizada para celebrar a libertação do povo hebreu, do cativeiro no Egito. As festividades começavam na tarde do dia 14 do mês lunar de Nisan. Era servida uma refeição semelhante a que os hebreus fizeram ao sair apressadamente do Egito.
São vários os símbolos da Páscoa, entre eles o coelhinho e os ovos da Páscoa, existe uma lenda que contempla esses dois símbolos, que é contada às crianças:


Perto da casa do menino Jesus, um passarinho construiu seu ninho. Todas as manhãs, Jesus era acordado pelo alegre e bom canto da avezinha.
Certa manhã, porém, ele foi acordado pelo piar aflito do passarinho. Jesus espiou e viu que a mãe passarinho chorava desconsolada, pois a raposa havia roubado os seus ovinhos.
O menino Jesus ficou triste e saiu pelo campo, pedindo aos bichos que passavam que o ajudassem a encontrar os ovinhos roubados.
-Gatinho, queres ajudar-me a encontrar os ovos da mãe passarinho?
-Não posso Jesus. A minha dona encarregou-me de caçar um rato que sempre rouba queijo todas as noites.
Assim Jesus foi se dirigindo aos animais, mas era inútil. Todos estavam ocupados. O cão cuidava da casa. A formiga trabalhava apressadamente. O grilo estava cansado de pular de galho em galho. Nenhum bicho podia ajudar Jesus. Foi então que o coelho colocou as orelhas para fora da toca e disse:
-Jesus, se quiseres, eu posso-te ajudar.
E saiu a correr até encontrar o esconderijo da raposa. Mas que pena. Ela já havia comido todos os ovinhos. O coelho com pena do passarinho e querendo agradar a Jesus, resolveu pedir um ovinho para cada um dos passarinhos que conhecia e levou a Jesus.
O menino Jesus colocou os ovinhos no ninho da mãe passarinho, que nem desconfiou de nada. Como recompensa, o coelhinho foi encarregue por Jesus, de todos os anos, na Páscoa, distribuir ovinhos para as crianças.

Este ano  por ser a 1ª Páscoa com o caçula, o Léo, foi criada as "pegadas do coelho", uma tentativa de integrar adultos e crianças:

O menino gosta de biscoito Maria por isso foi colocado biscoitos, sobre um guardanapo para que pudesse comer, intercalados nas pegadas começando por uma cenoura com dentadas para ser mais verosímil, como se fosse realmente deixadas por um coelho em 3 locais estavam escondidos uma caixa de ovos de chocolate imitando ovos de verdade, um coelho com um guiso e um coelho para colorir lavável com as canetas e ovos de chocolate, em cada desses locais foi colocado um criptograma com o local aonde estavam escondidos as "caixas" dos adultos (contendo bombons feitos  em casa ' sacos de amêndoas de chocolate e amêndoas tipo francês e um ovo decorativo), sinalizando os locais para chamar a atenção do  Léo foi colocado balões de gás. A brincadeira não resultou porque às vezes que o menino apontava para o biscoito  tinha um adulto (avó e a madrinha) que "cortava o barato" do bebê porque  achavam que não era para deixar ou não ser o momento, depois quando não havia mais clima a mãe e a madrinha da mãe "forçaram" o clima e fizeram com que ele achasse e depois os adultos decifraram e foram encontrar os respectivos "ovos". Como sobremesa teve um  Pão-de-Ló em formato de ovo de chocolate.


A avó do Léo comemorou o seu aniversário no sábado e o bolo foi pensado para ela:

O Léo adorou este bolo da avó (miolo de nozes) inclusive comeu direitinho com a colher e com o garfo (claro que com a vigilância da mãe), mas as tantas cansou e foi com as mãos, ele estava sentado na cadeirinha numa da extremidade da mesa, a outra extremidade estava ocupada pelo Bisavô
O Léo já corre tudo e adquiriu uma nova habilidade ultrapassar um umbral  de uma porta sem tropeçar e subir o degrau da soleira da porta, quando tinha dificuldade estendia a mão pedindo ajuda, se não tinha ninguém por perto para ajudar subia de gatas. 
O Léo adora bolas, ficou encantado com a pilates que o bisavô usa para colocar os pés quando está sentado na sala vendo televisão,  o pai disse que vai ser jogador de futebol, entretanto tem um gesto de colocar o colar longo da mãe no  pescoço que lembra um médico a colocando o estetoscópio no pescoço depois de utilizá-lo de ir examinar o doente, portanto a tia avó disse que ele será um médico.
O Léo ganhou  "monkey bowling" da Chicco, adorou a bola e não a largava, mas preferiu arremessar os "monkies"


http://www.significados.com.br/pascoa/
http://www.historias-infantis.com/lenda-do-coelho-da-pascoa/

sábado, 14 de fevereiro de 2015

18 meses do Bebê


Hoje completo 18 meses, no natal ganhei da minha Madrinha uma mesa e da Miminha o meu primeiro computador, parece que elas combinaram, eu gostei muito. Ando na piscina, adoro estar na água,  adoro passear, agora que ando bem. Estou bem desenvolvido.




 Não se admire se eu não mostrar a mínima intenção de cooperar. É normal que chore e esteja muito inquieto. Agora compreendo ordens simples, tais como "vai buscar os teus sapatos" ou "traz-me uma fralda"? Consigo ouvir e acompanhar uma história simples, olhar para as imagens de um livro. Respondo a pedidos ou jogos simples como o "Onde está". Consigo empilhar blocos. Consigo utilizar utensílios, tais como uma colher ou um garfo, ou utilizar um brinquedo para pegar noutro. Estou começando a dizer "não" e a fazer birras, estes são bons sinais de crescimento emocional e cognitivo. Consigo arrastar um brinquedo pelo chão? Consigo utilizar uma colher e beber por uma caneca. Consigo apontar com o dedo para qualquer parte do corpo quando me pedem.
O meu apetite e o ritmo de crescimento diminuem nos primeiros anos.

Nesse período a criança aprende a falar. Com o feito vem um grande senso de individualidade, e mais algumas mudanças não tão bem vindas. O comportamento do bebê envolve todos.Quando o seu bebê consegue comunicar algumas ideias a você, sua função de criá-lo se torna mais fácil. Você pode perguntar o que está errado e ele responder. O conhecimento que ele possui de apenas algumas palavras pode ir longe, você não precisa mais ler a mente dele e tentar adivinhar o que o está incomodando. Pais espertos se utilizam da habilidade natural de seus bebês de absorver uma língua para tornar seu trabalho mais fácil. Em um exemplo, uma mãe era tão rápida para pegar tudo para o bebê que ele não precisava falar nada. Todas as suas necessidades eram atendidas sem muito esforço da sua parte. Quando o médico sugeriu que ela esperasse o bebê pedir pelo que queria, o menininho passou a conversar em frases de cinco palavras. Nesse caso, a mãe estava sendo eficiente demais ao ler os sinais de seu filho. Bebês muito mais novos utilizam gestos e palavras únicas para fazer entender suas vontades e necessidades. Seu bebê pode ter desenvolvido alguns gestos próprios para expressar diferentes vontades. Muitos bebês de dezoito meses têm comando sobre uma série de palavras. Essas palavras soltas podem significar sentenças completas. Alguns bebês dessa idade combinam palavras, utilizando duas ou três diferentes. Bebês que tendem a ter infecções no ouvido eventualmente têm perda de audição. Se você suspeita de que seu bebê não te escuta ou não entende o que você diz, você deve verificar o que está acontecendo. Algumas vezes, crianças têm problemas de comportamento devido à má audição. Crianças podem ser particularmente difíceis de lidar quando não escutam o que você diz. Para alguns bebês, ter a palavra na cabeça, mas não saindo corretamente, pode ser uma experiência bem frustrante. Existe muita coisa que eles querem dizer mas não sabem como. Para ajudar seu filho, tente não pressioná-lo muito para falar palavras corretamente. Muitas exigências internas e externas são colocadas sobre o bebê de quase dois anos. Esses jovenzinhos não apenas estão tentando dominar o mundo direito, como também estão tentando se tornar usuários competentes da língua. Essa é uma época quando incentivos sutis, segurança e limites firmes são necessários.

Aos dezoito meses de vida eu tenho uma visão egocêntrica do mundo, Vejo-me  como o centro do universo e não sou capaz de ver o mundo sob os olhos de outra pessoa. (O termo egocêntrico, normalmente utilizado para se referir a adultos que só pensam em si, também descreve a visão de um bebê de sua posição de poder no mundo: ele também acredita que o mundo gira ao seu redor). Nessa idade  reconheço que os papais podem fazer tudo por mim. Os adultos servem a um propósito para os bebês: eles são um meio para um fim. Contudo, enquanto que adultos podem dar aos bebês o que eles desejam, eles também podem fazer exigências e estabelecer limites, o que pode ser fonte de conflito. Por exemplo, uma mãe pode pedir a seu filho que domine habilidades de vida independente (como largar a mamadeira à noite, utilizar copo e colher e utilizar o pinico) antes de ele achar que está pronto. A alimentação pode ser um campo de batalha potencial para pais e filhos, com o bebê normalmente vencendo. Bebês podem utilizar a situação da alimentação como uma maneira de controlar os pais. Uma abordagem mais tranquila, permitindo ao bebê escolher a comida e não forçando-o a comer comidas que detesta, pode prevenir problemas de alimentação posteriores. Você pode utilizar alguns truques, como disfarçar as comidas que o bebê não gosta com sabores que agradam, molhando um vegetal em iogurte ou requeijão cremoso, por exemplo.
Uma das primeiras palavras que eu aprendi é "não". Bebês normalmente dizem não ao seu pedido mesmo quando significa sim. Alguns dizem que é mais fácil para o bebê balançar a cabeça para os lados ou para cima e para baixo, mas desafio certamente é o nome do jogo. Todos já vimos bebês de dois anos terem ataques de raiva no meio de uma loja porque não ganharam o que queriam. Esses ataques são perturbadores e embaraçosos, mas são todos parte do crescimento. Embora nunca fácil de se lidar, eles são inevitáveis e todo pai passa por isso. E, sim, a fase irá passar. Esta etapa é caracterizada por uma grande quantidade de oposição. É como se a criança tivesse de fazer o oposto simplesmente como uma comprovação de sua independência. Esse é um passo muito importante do desenvolvimento para a sua criança. É um atestado de que ela tem um senso de si mesma como um indivíduo. Esses tempos difíceis são importantes para ela se separar de você e começar a se tornar uma pessoa distinta.
Padrões de sono estabelecidos podem ser interrompidos nessa etapa. Boa parte do dia é gasta com atividades motoras, correndo e andando, e quando chega a noite seu filho estará cansado demais para ir para a cama facilmente. Além disso, não se surpreenda se ele começar a acordar no meio da noite novamente. Isso pode ser devido ao fato de que o bebê está com medo de estar sozinho. O medo da noite começa próximo dos 18 meses de idade e pode continuar durante o terceiro e quarto ano, mudando em intensidade e conteúdo. Bebês de três anos normalmente contam os sonhos que os acordaram.
Nesses primeiros anos, eu não sei o que é real e o que é fantasia, de forma que passar a noite sozinho e com sonhos pode ser uma experiência assustadora. Mamãe pode minimizar a tendência de choro me acalmando e dizendo que está por perto e irá me proteger. De vez em quando,  me deixar  gatinhar junto até o berço pode me dar  a sensação de segurança e lhe dar uma boa noite de sono.
O medo das crianças pode ser minimizado por brincadeiras imaginativas e livros. Brincar é uma excelente maneira de trabalhar as dificuldades que a criança pode apresentar. Alguns dos medos e preocupações do bebê podem ser trabalhados com vocês brincando juntos. Cada um finge ser um monstro uma vez, que é afugentado pelo outro. Alguns bons livros infantis mostram pequenos meninos ou meninas triunfantes sobre monstros da noite. Além de livros, os pais podem utilizar marionetes para envolver os filhos, mesmo os mais velhos, em reconstituições vivas das preocupações e medos diários. A brincadeira com marionetes elimina parte da tensão associada a discussões sobre assuntos perturbadores da vida real. Colocar as preocupações nas marionetes da brincadeira tornam alguns tópicos proibitivos mais acessíveis.
Ter um ritual de horário de sono consistente é bom para o meu desenvolvimento cognitivo e emocional  e pode oferecer melhores noites de sono tanto para mim quanto para o Papai e a Mamãe.
Tanto bebês de dezoito meses quanto aqueles de dois anos não são muito bons em dividir brinquedos. Isso também é parte do desenvolvimento normal e deve ser visto assim. Da perspectiva do bebê, seus brinquedos são uma extensão dele mesmo. O fato de alguém tirar um brinquedo dele é uma afronta direta à sua integridade, é como se uma parte dele estivesse sendo tirada. Pais provavelmente não são realistas ao pedir que uma criança dessa idade divida um brinquedo com outras crianças. Você pode começar a trabalhar em direção a esse objetivo, mas pode ser muito cedo para esperar alcançá-lo. Uma dica útil é ter alguns brinquedos especificamente para a brincadeira em grupo. Dessa maneira, os brinquedos não parecem pertencer a ninguém. Você também pode reduzir a agressão e as brigas sobre brinquedos com atividades planejadas. Elas devem ser criativas, bagunçadas e divertidas, como pintura à mão ou brincadeira com blocos, areia e material de moldar.
Nesta fase sou muito ritualístico. Poderei ficar  incomodado se a Mamãe não cumprir rotinas exatamente da mesma maneira. Pode me ajudar  mantendo a rotina o mais consistente possível, assim eu não precisarei tentar adivinhar o que vai acontecer a seguir. Também pode-se aliviar transições contando  o que eu devo esperar.
Por isso, as reações da criança a distúrbios na rotina tendem a ser mais intensas do que se acontecessem mais cedo na vida dela. A aflição e obstinação do bebê são, em parte, relacionadas ao início do desenvolvimento da consciência de si mesmo. Para o bebê, pai e criança estão se tornando duas pessoas separadas, o que pode causar um ajuste stressante. O comportamento tipicamente ritualístico de um bebê pode ser devido a sua limitada compreensão da língua. Algumas vezes somos levados a acreditar que bebês de dezoito meses sabem mais do que realmente sabem. De vez em quando, pais reavaliam por que a criança reagiu de determinada maneira. Talvez ela não tenha entendido o que foi dito ou perguntado. Embora bebês entendam boa parte, nem todas as idéias têm o mesmo significado para eles.
As emoções de medo e preocupação podem parecer mais visíveis em bebês de 1 a 3 anos do que nos mais novos. Alguns bebês de dois anos parecem consideravelmente cautelosos quando confrontados com novas situações. Em particular fogos de artifício, aspiradores de pó e outros barulhos altos podem ser assustadores. Bebês nessa faixa de idade ainda não entendem a relação entre causa e efeito, e podem achar que esses acontecimentos ocorreram por causa de algo que fizeram.
Algumas crianças se prendem aos pais até que estejam confortáveis e seguros em um novo ambiente. Ainda em casa, se tudo estiver indo bem, a criança deve ser capaz de sair do seu lado para brincar sozinha em outro quarto. A preocupação da criança e o fato de ela observar você representa o início do senso de realidade. Isso é parte do processo de desenvolvimento, sem o qual a criança não se tornará uma pessoa independente e saudável.
Embora às vezes  seja difícil de lidar comigo, essa é a idade na qual é ainda mais importante ser firme no estabelecimento de limites, consistente nas exigências e estimulante durante os bons e maus momentos. Mamãe seu papel é equilibrar o meu desejo por independência com a minha necessidade contínua de afirmação, amor e afeição.
http://www.dodot.pt/artigos/-/info/details/content.61823/consulta-medica-do-bebe-saudavel-18-meses/
http://saude.hsw.uol.com.br/compreendendo-como-as-criancas-amadurecem7.htm