Hoje faço 15 meses, gosto de estar de pé e estar sentado, procurar alimentos, sozinho, prestar atenção aos objetos e de brincar "onde está o bebê" Mamãe brinque comigo me dê prato, colher, copo e brinquedos de encaixar. Também gosto de ligar sons e de ter audiências, procurar objetos, fazer "torres" com 2 ou 3 blocos. Dê-me atenção, blocos de madeira, uma caixa de guardar brinquedos Agora me interesso pelo que vejo e ouço, sei dizer o nome de diversos objetos que me são habituais, reconheço-me numa fotografia, quero comer sozinho, mas ainda viro a colher ao contrário, palro e gesticulo. Pensando nisso a Miminha tem guardado para me dar "o meu primeiro computador"
Estes 3 meses vivi muitas experiências novas, umas que fazem parte do meu desenvolvimento normal, por isso muito boas, outras menos boas porque tive que ir várias vezes ao médico, mas vamos a elas:
*Cerca de 2 semanas após ter completado 1 ano, fui para a escolinha de bebês (era para ser mais cedo, mas a mamãe só conseguiu um vaga (com ajudinha de Deus, porque as vagas eram inexistente, a procura era muito grande) para esta altura) no centro social da paróquia aonde fui batizado, onde ela, foi Crismada junto com a Madrinha, onde casou com o papai e onde trabalhou como voluntária até antes de eu nascer. No primeiro dia eu chorei um pouquinho e mamãe também , mas nos outros dias já não chorei, ficava triste assim que deixava de ver a mamãe, mas me adaptei bem, já a mamãe teve muita dificuldade em se adaptar, custava-lhe muito deixar-me lá. As funcionárias contaram para a Madrinha que eu sou muito fofinho, simpático, todos gostam de me ver, como se ela não soubesse isso. Uma semana depois de ter começado tive febre e pieira, disseram que era uma virose, isso acontece onde existem muitos bebês juntos, basta 1 pegar uma virose para todos ou a maioria também pegar, só que tive que faltar alguns dias, embora durante o dia eu estivesse bem, mas as noites eram difíceis, a mamãe passava noites em claro e depois ia trabalhar, por isso voltei a dormir na casa dos avós, a Madrinha não tinha que ir trabalhar (infelizmente ainda continuava desempregada), quando já estava melhor, voltei para a escolinha, dias depois voltei a ter novamente os mesmos sintomas, a tosse não chegou a passar (é natural ficar com tosse por muito mais tempo, mesmo estando melhor, os médicos dizem ser uma tosse reativa pela agressão que o aparelho respiratório sofreu). A madrinha percebeu que eu passei a imitar a mamãe colocando o termômetro, para mim isso é uma brincadeira, para a mamãe não foi, estava muito preocupada comigo.
* comecei a dar uns passinhos sozinho, a Madrinha foi testemunha
* Até passei a gatinhar, coisa que não fazia, porque queria andar logo, mas segundo a versão da Madrinha eu descobri que vou mais rápido pegar o que quero se for de "gatas" do que se for andando, porque foi o que eu observei nos "colegas" da escolinha que ainda não davam passos, mas que gatinhavam
As minhas capacidades de comunicação aumentam a grande velocidade. Utilizarei os gestos e os sons para mostrar o que pretendo. Poderei apontar para a geladeira quando tiver fome e arrastar até à minha prateleira de brinquedos para indicar o que quero. À medida que for aprendendo acerca dos objetos que me rodeiam, como escovas de dentes e telefones, eu quererei utilizá-los sozinho. Assim como quererei participar mais nas rotinas diárias. Este tipo de envolvimento melhora o meu desenvolvimento a todos os níveis: motor, intelectual, social e emocional. Além disso, irei me divertir imenso em me sentir ligado a mamãe durante as “tarefas de verdade”. Crie várias áreas seguras dentro de casa onde eu possa explorar sem ficar expostao a nenhum perigo. Entregue à minha imaginação e num ambiente seguro,eu farei todo o tipo de coisas empolgantes: gatinhar sob as mesas, passear à volta de uma mesa baixa, ficar de pé sozinha a praticar o equilíbrio e até dar os primeiros passos sem ajuda. Identifique os meus sentimentos, “Estou zangado por me ter tirado o pau das mãos!”. Narre o que está a acontecer. “Estamos a empurrar a bola de um lado para o outro. Tens a bola… agora tenho eu a bola.”Quando eu pronunciar parte de uma palavra, repita a palavra completa. Quando eu disser “susu”, diga “Queres sumo.” Ofereça-me brinquedos que representam objectos presentes no seu mundo, como por exemplo comida de brincar, para me ajudar a fazer de “pessoa adulta”. Dê- me à criança a oportunidade de fazer com que as coisas aconteçam. Faça bolas de sabão no exterior, para que eu as possa seguir, apanhar e rebentar. Forneça instrumentos musicais simples, como uma pandeireta ou uma maraca. Inclua-me a nas actividades do dia-a-dia. Sentir-me-ei orgulhoso e competente quando ajudar a executar tarefas simples, como pôr os guardanapos na mesa. Deixe-me ajudá-la enquanto me veste. Poderei enfiar os braços nas mangas ou colocar os pés dentro dos sapatos e sentir-me-ei muito orgulhoso das minhas proezas. Dê-me uma colher e deixe-me tentar me alimentar sozinho com alimentos moles, como iogurte ou compota de maçã.
Nesta fase estarei ansioso por observar e brincar com outras crianças. Aprendo imensas coisas importantes através da imitação e descubro como funcionam as relações através da interação.
A tendência crescente para explorar irá requerer a sua orientação relativamente ao que posso ou não fazer. Existe um número de coisas que eu faço todos os dias… comer, dormir, acordar, vestir-me. Estabeleça rotinas à volta dessas actividades, pois as crianças sentem-se mais à vontade em ambientes estruturados e previsíveis. Além disso, isto ajudará a evitar provas de força nos próximos anos.
Quando eu imito as suas acções – varrendo o chão, mexendo uma colher numa panela de brincar, etc. estou na verdade a dar os primeiros passos no mundo da imaginação e das ideias. Aprendendo a fazer de conta ajuda a criar as bases das capacidades de pensamento avançadas.
Arranje oportunidades para que possa brincar com outras crianças. Os estudos demonstraram que as crianças sentem-se fascinadas por, e aprendem através das outras crianças.Não espere que a criança partilhe com as outras nem me force a fazê-lo – ainda não estou preparado. Pode começar a introduzir a ideia de “partilha de vez” dizendo “Agora é a vez do Eduardo… Agora é a vez do Teddy” enquanto passa o brinquedo de um lado para o outro. Mas se não resultar, não insista! Distraia e desvie a minha atenção! Embora as crianças desta idade entendam “Não! Não toques nisso!” e até parem quando a ouvem dizer isso, ainda não possuem o controlo instintivo que lhes permite evitar repetir a mesma acção. É muito fácil cair na armadilha do “Não” a toda a hora. Por isso, em vez de dizer “Não”, tente desviar a atenção da criança com um brinquedo ou uma actividade, algo a que possa dizer “Sim!”. Estabeleça uma rotina regular na hora de ir para a cama: banho, livro, canção e cama… ou qualquer outra coisa que resulte no meu caso. As actividades em si não são tão importantes como o eu conseguir prever o que vai acontecer e em que altura, sem ter de me preocupar com surpresas. A hora da refeição também é uma boa altura para rotinas. “Antes de sair da cadeira alta, temos de limpar as tuas mãos!”. Incentive o “faz de conta” me ajudando a montar o cenário e juntando-se a mim na brincadeira. “Estás fazendo o jantar? Posso provar?” Forneça excelentes acessórios. Um bloco pode transformar-se num carro, uma cadeira numa gruta. Demonstre-me o quanto aprecia a minha imaginação.
http://crescer.sapo.pt/bebe/emocoes/dos-12-aos-15-meses
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