Hoje faço 2 anos, estou um homenzinho,deixei de parecer um bebê , até bem pouco tempo eu gostava muito de bolas, agora gosto de carros, já ganhei o carro "mecânico" que "fala" inglês e português.
Vou ganhar também este carro que também "fala" e corre.
Até aos 2 anos, o meu cérebro está totalmente formado. Minhas habilidades são muitas: chuto uma bola sem perder o equilíbrio, corro mas não consigo parar de repente, ando de costas, subo e desço escada segurando o corrimão, ando em linha reta, na ponta dos pés e dirijo o velocípede em círculos.
Minha linguagem já está mais elaborada. Com dois aninhos eu já tenho capacidade de compreender cerca de 200 palavras e falo umas 50. Invento palavras para denominar coisas e objetos que tenho contato diário. Mas ainda uso muitos gestos e mímicas para me comunicar, especialmente com outras crianças.
Construo frases com 2 ou 3 palavras, inclusive frases negativas e interrogativas, uso verbos e pronomes.Quando falo de mim, uso a terceira pessoa: “bebê faz bagunça”, “nenê quer bola”. Já sei muito bem o que significa “meu” e emprego essa palavrinha a todo instante, especialmente quando um amiguinho tenta pegar meu brinquedo. Isso mostra a minha noção de propriedade das coisas e meu ciúme, que é uma característica bem marcante nessa fase.
Estou crescido cerca de 90cm e peso cerca de 13kg. Agora deve estar se perguntando "aonde foi parar aquele aquele bebê? De redondinho e com dobrinhas uma criança com braços e pernas compridos, com o corpo mais parecido com o de um mini adulto. O ganho de peso é bem menor (cerca de 2 quilos por ano, dependendo, claro, da minha constituição, dieta e herança familiar) e o de altura, maior (por volta de 6 centímetros por ano).
Continue a me oferecer uma dieta variada, rica em grãos integrais, proteínas, frutas e verduras, e com alguma moderação na quantidade de gordura, que ainda é essencial para o desenvolvimento do meu corpo e do cérebro. Caso eu esteja acima do peso, não adote regimes por conta própria, converse com o pediatra sobre a melhor maneira de agir. Não esqueça "as necessidades nutricionais das crianças são diferentes das dos adultos, e é perigoso começar a cortar alimentos sem discutir com o médico primeiro.
Está chegando a hora de largar as fraldas, fisicamente já estou apto, mas o momento certo é quando eu consigo:
- pôr e tirar a calça, claro que com uma ajudinha,;
- ficar três ou quatro horas seco,
- Interromper a brincadeira por alguns minutos para fazer "cocô" ou "xixi"
- Esconder-me, vou para um cantinho ou dou algum sinal de que quero privacidade nesses momentos Avisar logo de cara quando estou sujo
- Imitar outros comportamentos adultos como escovar os dentes ou usar garfos
- Seguir instruções simples
- Estar interessado em saber o que vai fazer no banheiro
- Já dar nome para cocô e xixi
Por isso já pode comprar o "Bourdaloue"(penico, bacio), ou seja o meu"vaso sanitário" e deixar no banheiro. Procure me estimular a sentar lá uma ou duas vezes ao dia. Não se preocupe se no início eu preferir sentar de fralda mesmo. O objetivo agora é iniciar uma nova rotina e ajudar-me a me sentir confortável no peniquinho. Não ache que um milagre vai acontecer da noite para o dia.
Estou na fase em que sou grande e sou pequeno!
Um dia falo todo orgulhoso que já sou "grande" e, minutos depois, faço manha porque quero colo. Esse fenômeno muito típico desta idade é conhecido como regressão e, muitas vezes, indica apenas que a minha memória está se aperfeiçoando e eu consigo lembrar das coisas boas de quando era bebê. Possoe também simplesmente estar querendo carinho e atenção, especialmente se houve alguma mudança na rotina, como a chegada de um novo bebê em casa ou até uma discussão entre papai e mamãe. Também quando fico tomado demais pelas tentativas de me tornar independentes. Ajude-me a diminuir tal stress baixando expectativas. Em vez de insistir para que eu arrume tudo sozinho, auxilie na tarefa de guardar roupas e brinquedos.
Eu já tenho alguma noção da diferença entre ser homem e mulher, começo a imitar o comportamento masculino, note que eu copio o jeito do papai andar, peço para usar a camiseta de futebol ou o cinto. Mas posso não o fazer, nesta idade estou apenas experimentando papéis e tentando descobrir que identidade melhor me cai. Não há necessidade de incentivar um menino a brincar de carrinho ou uma menina a brincar de boneca, se eu tiver escolha vou naturalmente brincar com todo o tipo de objeto e serei beneficiado pela variedade de vivências.
Agora sou "bom de papo", já consigo conversar, faço perguntas e adoro responder às suas. Com a minha crescente noção de individualidade, eu aproveito todas as oportunidades para dizer do que gosto e não gosto. Vou cada vez mais pedir comidas e bebidas específicas e ficar exigente com a "cara" do prato (não pode misturar a comida, por exemplo). É comum também que nesta faixa etária eu note o fim de alguma coisa ("cabô o papá") e entendo o conceito de "mais" ("mais pão").
Provavelmente saberei identificar e falar o nome de dezenas de itens que vejo todos os dias, incluindo os objetos da casa (mesa, cadeira, porta) e os animais comuns na vizinhança (cachorro, gato, passarinho, borboleta), sem contar, claro, as pessoas ao redor.
Ainda uso os sentidos (tato, olfato etc.) para explorar o mundo, mas posso surpreender com observações e comparações sofisticadas, como ao falar que o pêlo do gato é molinho como o cobertor. Talvez já posso identificar cores e contar até 10.
Eu era um verdadeiro anjinho, mas agora pareço estar endiabrado, sabe como é o nome desse fenômeno? "adolescência do bebê", é quando eu me dou conta de que sou um indivíduo e luto para conquistar o meu espaço, gritando, batendo nos outros ou me jogando no chão. Cabe ao papai e a mamãe ter muita calma, paciência e ensinar que esse comportamento não leva a nada, em outras palavras estabelecer limites.
Nesta fase é necessário estabelecer limites e gerir a permissividade = DISCIPLINA
O verdadeiro sentido da palavra, disciplina é o conjunto de métodos pelos quais os pais se guiam e ensinam os seus filhos. Usa-se a disciplina para se ensinar o correcto e o errado, para ajudar uma criança a interiorizar o sentido de limites e de comportamentos próprios, mas também para o ajudar a tolerar os atrasos nas gratificações, e desenvolver resistência à frustração. Portanto, disciplina não é castigo.
Ensinar ou tentar desenvolver a disciplina não é tarefa para um dia. É um projecto de longo-termo. Sabemos que as crianças estão constantemente a testar os limites, a paciência e a consistência dos pais na aplicação da disciplina. Isto faz com que os pais estejam sempre a repetir as mesmas questões, vezes e vezes sem conta, até chegarem outras novas questões. No limite, disciplina significa disponibilizar calma e limites consistentes. Claro que não é uma tarefa fácil.
Mas a contra-partida é a de que os nossos filhos acabam por desenvolver auto-controlo, consideração pelos direitos e necessidades dos outros, conseguem gerir o adiamento da gratificação e tolerarem a frustração. O importante da disciplina é a maneira como os pais a aplicam, que deve alterar-se e adaptar-se à medida que os filhos crescem. Os pais que vêm a disciplina como uma forma de mostrar quem manda estão a ir pelo caminho errado. Se uma criança acreditar que a disciplina é uma questão de controlo, ela irá responder com resistência e teimosia.Contudo, haverá sempre alturas, em que não importa quantas vezes os pais tentaram ser razoáveis e equilibrados, que não vão conseguir evitar uma discussão. Às vezes, até parece que é justamente quando o pai está mais cansado que a criança se lhe dirige e insiste particularmente. Ou quando os pais chegaram a casa ao final do dia, ou quando há visitas em casa, ou quando estamos ao telefone, ou até mesmo a meio dum negócio importante. Bater, ou usar a força física, quando estamos irritados vai ensinar à criança para usar a força física para controlar os outros.
Estas expressões de raiva dos pais podem até mesmo minar todos os esforços que os pais tiveram para ensinar os seus filhos a controlarem a sua própria raiva. Criar uma situação de pausa geralmente funciona para drenar alguma excitação duma situação tensa. Esta técnica resulta pondo a criança sentada por um curto intervalo de tempo (talvez um minuto por cada ano de idade que a criança tiver, dependendo também do temperamento de cada uma) num sítio específico tal como uma cadeira, uma escada, num quarto, etc. O importante é esse sítio não ser nem demasiado estimulante nem demasiado fechado. A ideia é que a criança ganhe novamente o controlo do seu temperamento.
Para que estas pausas resultem, não devem ser vistas como um castigo, mas sim como um momento especial para reagrupar ideias e acalmar. Assim, quando a criança já se encontrar estabelecida, sente-se ao lado dela e diga-lhe porque é que interferiu desta forma. Não explique, mas dê ao seu filho uma ideia clara de quais são as suas expectativas relativamente ao seu comportamento. A disciplina não funciona se falar com o seu filho como se fosse uma criança mais velha. À medida que o seu filho for crescendo e se tornando mais ágil na forma como usa a linguagem, pode parecer que percebe mais as coisas do que como, efectivamente, elas são.
E às vezes o que parece ser um olhar desafiador, é uma falta de compreensão do seu filho sobre as coisas. Não procure o controlo absoluto nem a compreensão absoluta das coisas. Nestas idades, na maior parte das vezes, o seu filho só fará as coisas como os pais querem se de facto lhes apetecer, ou se tiverem curiosidade sobre uma determinada coisa, ou se naquele momento não sentirem necessidade de afirmar independência. Muitas das vezes, ensinar disciplina pode ser um conjunto de pequenas e delicadas negociações, mais do que “bater com o pé”.
Por outro lado, há outros problemas que podem ser geridos, simplesmente, evitando-os. Se não quiser que o seu filho apanhe ou toque em determinados objectos, simplesmente tire-os do seu alcance. Se não quer que o seu filho ande a mexer em mercearias, ou nas bebidas alcoólicas lá de casa, tire-as do sítio e coloque-as onde saiba que o seu filho não lhes consegue pegar. As distracções ou as substituições geralmente resultam como forma de circunscrever confrontações.
Por exemplo, o seu filho quer pegar na sua caneca da Companhia das Indias: procure arranjar logo uma alternativa dando-lhe a caneca que tem o ursinho, ou então se aparecer a clássica birra, tire-o de cena e leve-o para a sala, ou para outro quarto e comece com uma nova brincadeira. Outro exemplo, o seu filho quer brincar com as pinturas de maquilhagem da mãe, pois bem sente-se no chão com ele mas façam pinturas com os lápis de cera, ou guaches ou canetas, etc., etc.. As refeições não são provavelmente as melhores alturas para a disciplina do seu filho ou para mostrar autoridade.
Discutir acerca da comida que o seu filho come, ou a maneira de como ele se comporta à mesa vai fazer com que perca o gosto pelas refeições em família ou num restaurante. Discussões à volta da alimentação vão ensinar ao seu filho que a comida oferece uma maneira garantida de ter atenção. Para além disto, pode contribuir para questões relacionadas com problemas do comportamento alimentar no futuro. Nunca é boa ideia usar comida como recompensa, como castigo, como negociação, etc.
A comida deve estar sempre relacionada com alimentação, ou com o estar com outras pessoas, mas nunca relacionada com controlo ou com disciplina. São os pais que ensinam os comportamentos aos seus filhos servindo-lhes como exemplo. O seu filho aprenderá a auto-disciplina e respeito pelos outros pela observação e experiência que tem sobre a maneira como é tratado, e de como os pais interagem com os outros.
A adolescência do bebê, primeira adolescência ou o famoso “terrible twos” é a fase em que eu passo a me comportar de modo opositivo às solicitações do papai e da mamãe. De repente, eu que outrora era tida como obediente e tranquilo passo a berrar e espernear diante de qualquer contrariedade. Bato, debato-me, atiro o que estiver à mão e choramingo cada vez que solicito algo. Digo não para tudo, resisto em seguir qualquer orientação, a aceitar com tranquilidade as decisões do papai e da mamãe, para trocar uma roupa, sair de um local ou guardar um brinquedo. Para completar, não atendo aos pedidos e pareço ser sempre do contra.
A causa para esse período é simplesmente o me próprio desenvolvimento natural. A fase dos 2 anos de idade é um período de grandes mudanças para mim. Até então,eu seguia os modelos e as decisões do papai e da mamãe. Gradualmente, eu passo a me perceber como indivíduo, com desejos e opiniões próprias, e isso gera uma enorme necessidade de tomar decisões e fazer escolhas por mim. Sem dúvida, isso acaba gerando uma grande resistência em seguir os pedidos do papai e da mamãe. Não é exatamente uma ação consciente , mas uma tentativa de atender a esse desejo interior, a essa descoberta de mim como um ser independente do papai e da mamãe. No entanto, ao mesmo tempo em que eu quero tomar minhas decisões, ainda tenho muitas dificuldades para fazê-lo, dado que ainda não tenho maturidade suficiente. Eu discordo até de mim mesmo! Se me pergunta o que eu quero comer, naturalmente eu responderei: “Macarrão”. Mas, quando chega com o prato de comida, eu digo: “Eu não quero isso!” Suponha que está com pressa para ir a algum lugar. Eu estou de ótimo humor até dizer: “Preciso que você entre no carro agora”. Eu farei tudo, menos atender a sua solicitação. É uma fase difícil para o papai, mamãe e também para mim. É uma experiência intensa emocionalmente e repleta de conflitos, pois, ao mesmo tempo em que eu busco essa identidade, eu não quero desagradar meus pais — por mais que isso não pareça possível.
Como agir quando eu me jogar no chão e gritar em um lugar público, como o supermercado ou o shopping? Primeiramente, descarte palmadas, tapas, puxões de orelha ou qualquer outro comportamento agressivo para tentar conter uma birra. Antes de sair, converse comigo e me contextualize sobre o passeio. Se for supermercado, por exemplo, diga como espera que eu aja, o que eu poderei pegar para si etc. Se for a um restaurante, faça o mesmo, explique aonde vamos, como espera que eu me comporte e as consequências para o meu mau comportamento. Jamais ceda às manipulações, como choros, pedidos de ajuda e reclamação de possíveis desconfortos. Avise-me de que só vai conversar depois que eu me acalmar. Opte por disciplinar-me após a birra, que é o momento em que eu estou colocando para fora minha frustração e meu descontentamento. Após eu parar de fazer a birra, abaixe-se para conversar. É sempre muito importante que eu compreenda o que fiz e o porquê da sua ação. Evite dar broncas e repreender-me na frente de outras pessoas para que eu não me sinta constrangido e não se sinta também. Uma dica para mudar o foco da birra é chamar a minha atenção para outra situação. Mostre um objeto ou comece a falar de outro assunto. Ignorar a birra costuma dar ótimos resultados. Em lugares públicos, se a birra persistir e estiver se sentindo constrangida, tire-me do ambiente sem demonstrar irritação e sem conversar. Sua atitude mostrará desaprovação.
O que fazer quando eu bato nas pessoas quando sou contrariado? Esse “bater” normalmente é a expressão do meu descontentamento, o que, no caso, não é aceitável. É importante ressaltar que assim como os adultos, também fico bravo, triste, frustrado e chateado — isso é natural do ser humano. Assim, se quiserem contribuir de modo positivo com o meu desenvolvimento emocional e psicológico, o papai e a mamãe devem parar de tentar poupar-me de situações frustrantes e passar a explicar esses sentimentos, apontando caminhos para que eu consiga lidar com eles. Eu não nasci sabendo lidar com meus sentimentos, eu testo minhas ações e vou construindo meus modos de agir.
Quando eu bater em alguém, imediatamente devo ser contido e, em seguida, devem abaixar-se na minha altura, olhar fixo em meus olhos e com voz firme conversar que entendem que eu esteja bravo, mas que minha atitude é inaceitável. Explique que, se aquilo voltar a acontecer, haverá consequências negativas para mim, citando quais serão. Lembre-se de que essas consequências deverão ser algo possível de ser feito porque, se eu repetir o comportamento desaprovado, deverá cumprir o que falou.
E se eu bater com a cabeça na parede ou fizer coisas para me machucar porque ouvi um “não”? Em geral, esse tipo de auto-agressão é mais uma tentativa de conseguir a atenção dos adultos e, quase sempre, conseguem porque descobrem que esse comportamento provoca comoção nos pais. Por mais que possa preocupar, o papai e a mamãe devem manter a ideia de que “sem plateia não há show”. O ideal é conter essa ação sem dar atenção ou demonstrar comoção pela atitude. Pode, por exemplo, colocar um travesseiro ou uma almofada em baixo da minha cabeça e sair de perto, ou me tire do local onde estou sem conversar e coloque-me num ambiente mais seguro. Sem conseguir chamar sua atenção com a auto-agressão, vou buscar outras possibilidades, como apagar e acender a luz, ligar e desligar equipamentos eletrônicos etc. Só fique atenta para a possibilidade desse comportamento estar refletindo algum problema emocional, que, aí sim, merece a atenção dos pais. Se a criança começar a apresentar comportamentos autodestrutivos, como se arranhar, bater em sua cabeça e puxar os cabelos, frequentemente em situações cotidianas, vale a pena consultar um especialista porque isso pode indicar uma tentativa da criança de evitar o contato com algo que esteja lhe causando angústia.
Essa é uma passagem importante, pois na idade de 2 anos a criança desconecta o EU do OUTRO. Antes dos 2 anos, a criança não tem noção exata de quem ela é. Por isso, se olha no espelho e não se identifica na própria imagem. Não sabe que é ela mesma que está vendo. Aos 2 anos essa diferenciação já acontece e ela consegue “controlar” a imagem no espelho.
Nesta fase a criança possui apenas o raciocínio concreto.O abstrato ainda não está formado. Exatamente por isso, que os pais devem cuidar da linguagem que usam. Se você diz “Preciso voar daqui, agora!” ela entende literalmente o que você diz. Ou, “Você parece uma bola de tão gordinho” , faz a criança se imaginar como uma bola. Mas, por que isso é tão importante? Porque, é nesse período que as imagens ficam impressas em nossa mente. Elas podem interferir em nossa imaginação e nos acompanham por muito tempo. É a fase em que o conhecimento das palavras aumenta, e o aprendizado dos nomes do corpo também. A criança já aprende nomes como joelho, pescoço, orelha….e o nome da genitália masculina e feminina. Geralmente, os pais nomeiam corretamente diferentes partes do corpo, mas nessa área, por um constrangimento dos próprios pais, nomes diversos são dados. No caso das meninas, nomes como: barata, aranha, perereca e vassoura aparecem como nomes “alternativos” e para os meninos,: pistola, passarinho, documentos, etc… idem. No caso das meninas, são nomes que sugerem nojo, medo e que assustam. São noções passadas e fixadas nesta mente, na fase do concreto e que leva, mais tarde, a encontrarmos adolescentes e jovens com uma imagem distorcida do funcionamento da genitália. Geralmente, apresentam um desconhecimento dessa parte do corpo. Levam uma sensação de “não se pode chegar perto”, é “nojento” ou “não sei direito como funciona”. Se percebe, nesta faixa de idade, o menino segurando seu pênis, frequentemente, com medo de que ele de fato possa “sair voando”. A tentativa de disciplinar o filho com esta atitude, ou “mania”, é frequente. Mas os pais ignoram que este comportamento é causado por eles mesmos. Ou, eles se assustam quando vêm o pai preocupado com seus “documentos” que sumiram.
Como é uma fase onde a criança já começa a perceber o OUTRO, ela já diferencia a expressão de raiva ou de contentamento nos pais. Por isso, não se deve permitir que a criança permaneça no quarto dos pais e presencie a relação sexual, principalmente porque é vista como uma agressão, e não como um ato amoroso. Geralmente, é percebido como uma atitude de agressão do pai, em relação, à mãe.
Como não há pensamento lógico nessa fase, é comum no supermercado a criança segurar um pacote de balas, por exemplo, e não querer largá-lo na saída, no caixa. A mão se desespera, neste momento, interpretando tal atitude como rebeldia. Mas para a criança não existe a conclusão de que, poderá receber depois o pacote de balas. É necessário explicar, e levá-la a observar o processo do caixa, para que ela entenda. Pois ela percebe somente o que vê.
Para entender como o OUTRO se comporta, a criança faz a brincadeira de vestir a roupa da mãe, usar seus sapatos, pois assim vestida como a mãe, ela É a mãe. Então, poderá entender como ela, sua mãe, se comporta. As brincadeiras de pai, mãe, médico, etc… acontecem de maneiras repetidas. Quanto mais ela repetir e fizer esse exercício, mais ela aprenderá o comportamento do OUTRO. É a fase também do Comportamento Aprendido. Se ela machucou a mão e recebeu um carinho, uma atenção maior, ela irá repetir tal fato. Dirá que está com a mão machucada, para novamente receber o mesma atenção. Muitos pais repreendem os filhos, neste momento, imaginando se tratar de uma mentira. Não há nesta fase a consciência do saber enganar o outro. Da mesma maneira que, quando você a proíbe de comer algo e se ausenta. Ela come e como não conclui, não entende como a sua mãe sabe que foi ela que comeu. Também não se trata de “mentiras”. Quando fala sobre monstros, ou conta histórias fantasiosas em excesso. É uma fase de grande imaginação criativa.Como os meninos têm mais atividade cerebral do lado direito, preferem os carrinhos, pois lidam melhor com espaço e movimento. Já as meninas, têm os dois lados em atividade e lidam melhor com emoções e linguagem. Enquanto as meninas falam mais, mesmo sozinhas, os meninos já começam a preferir jogos com maior contato físico. É a fase das mordidas, tapas e dos puxões de cabelo.
Este é um comportamento percebido como “agressivo”, no entanto, é perfeitamente normal para esta idade. Isto porque o vocabulário ainda não está desenvolvido e a criança manifesta o que quer através deste comportamento. Em situações assim é suficiente, sempre que ela for bater, segurar a mão dela e dizer: “NÃO PODE; ISSO FAZ DODÓI”.
Antes dos 3 anos, NÃO existe socialização. Ela começa a ser formada a partir de 2 anos e se estabelecendo, por volta dos 3 anos. Exatamente, por isso, que o ideal é que a criança inicie a escola somente por volta dos 3 anos (sem prejuízo algum de aprendizado) e assim mesmo por meio período. Nesse período, é importante que a criança fique com a mãe para que tenha um desenvolvimento emocional saudável e equilibrado. Caso a criança inicie a escola é importantíssimo que a mãe faça o processo de adaptaç/ão por completo. São diferenças e características fundamentais que ajudam aos pais a terem maior exatidão na conduta com os próprios filhos.
http://www.desenvolvimentodobebe.com.br/o-que-um-bebe-de-dois-anos-consegue-fazer/
http://brasil.babycenter.com/a3400533/a-crian%25C3%25A7a-de-2-anos#ixzz3ZfzwjIz
http://bebe.abril.com.br/materia/a-terrivel-crise-dos-2-anos
https://artigosdepsicologia.wordpress.com/200903/12/a-mente-entre-2-e-4-anos/
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