quarta-feira, 15 de maio de 2013

Prurido gestacional/colestase intra hepática...Dicas nutricionais para ajudar a minimizar os sintomas

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Os hormônios da gravidez causam muitas mudanças no corpo de uma mulher. Náuseas e fadiga são os efeitos colaterais mais comuns da gravidez, mas a coceira é um sintoma real e desconfortável que incomoda muitas gestantes. Porém passa com o parto.
O prurido intenso associado Pupp, ou pruriginosa pápulas uticarial, é semelhante ao da colestase, mas a doença é muito menos severo. Uma mulher grávida que tem Pupp terá manchas vermelhas, inchaços cheios de espinhas em seu abdômen, coxas, nádegas e extremidades, de acordo com o pediatra Dr. Jim Sears. A condição não irá prejudicar o feto e é facilmente tratada com um anti-histamínico.
Coceira na região vaginal, que é acompanhado por descarga pesado e odor provavelmente indica uma infecção por fungos. As mulheres grávidas são mais suscetíveis a infecções fúngicas, de acordo com preocupações comuns a maternidade de do segundo trimestre, e eles são relativamente inofensivos. Alívio pode vir a partir da eliminação de açúcar e farinha branca  da dieta, bem como o consumo abundante de probióticos.
As estrias são linhas rendadas ou de aranha ligeiramente levantada que ocorrem no abdomen de uma mulher grávida. Podem ser brancas ou na cor roxa, mas quase sempre dão coceira. Quase 90 por cento das mulheres grávidas têm estrias, de acordo com a Associação Americana de gravidez. A vitamina E ou óleo de amêndoa doce pode ajudar a manter a pele hidratada e controlar o prurido.
O eczema é uma erupção cutânea vermelha que às vezes sangra, mas não é grave. Se uma mulher sofria de eczema antes de sua gravidez, essa  condição pode desaparecer ou se tornar mais intensa durante a gravidez, de acordo com Heidi Murkoff, autor de O Que Esperar Quando Você Está Esperando.
Colestase é uma condição rara e grave em que o fígado deixa de processar bile. Prurido causado pela colestase é particularmente intenso e é muitas vezes acompanhada de urina escura, fadiga, de cor clara, os movimentos intestinais, perda de apetite, depressão, de acordo com a Associação Americana de gravidez. Um diagnóstico de colestase é confirmado por exame de sangue. O tratamento envolve medicamentos, suplementos de vitamina K. Segundo a nutricionista, Maíra Attuch há poucas menções sobre como a alimentação pode ajudar a minimizar os desagradáveis sintomas da patologia, mas com base no estudo da doença, pode-se considerar que: uma vez que a causa está fortemente associada ao aumento da secreção de estrogênio durante a gestação e uma disfunção hepática no metabolismo desse hormônio, a alimentação pode ter um papel coadjuvante na modulação da secreção de estrogênio e no auxílio da função desintoxicadora do fígado.

A partir disso, Maíra Attuch elaborou as seguintes dicas, ressaltando, porém, que o ideal é uma avaliação individualizada das necessidades nutricionais de cada gestante e um acompanhamento em parceria com a equipe médica.

Reduzir o consumo de leite e derivados, que tendem a aumentar a produção dos estrogênios.
Evitar frituras, para não sobrecarregar a atividade hepática.
Evitar alimentos ricos em açúcar e farinhas refinadas, como pão branco, biscoitos, bolos e doces em geral. O excesso desses alimentos é transformado em gordura pelo fígado, mais uma vez sobrecarregando suas atividades.
Dar preferência ao consumo de peixes em vez de carne bovina e frango, para reduzir o consumo de gorduras saturadas de origem animal.
Aumentar o consumo de folhas verde-escuro, como agrião, rúcula, couve, brócolis, espinafre, e o consumo de brotos (de alfafa, de girassol, de lentilha, de feijão), que ajudam o fígado a exercer sua função depurativa.
Aumentar o consumo de ervas e temperos naturais, como hortelã, manjericão, orégano, salsa, cebolinha, coentro, entre outros, eliminando o uso de temperos prontos artificiais.
Em relação aos produtos à base de soja, dar preferência ao tofu (queijo de soja) e à pasta de missô (pasta de soja fermentada), evitando os demais derivados (leites, iogurtes, proteína texturizada), que também podem aumentar as concentrações de estrogênio.
http://www.animando-c.com.br/2011/05/dicas-para-diminuir-coceira-na-gravidez.html

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