segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Pais e filhos uma aprendizagem constante!

Papai e mamãe estão aprendendo, aos poucos que deixaram de ser só os dois, o papai, deverá deixar de pensar como os homens do passado e lembrar que: 
Nos dias de hoje, cada vez mais as mulheres ganham espaço importante no mercado de trabalho, dividindo as contas que até então era uma obrigação dos homens, portanto, os homens precisam mudar também a maneira de pensar sobre as obrigações com a casa e com os filhos. Parece difícil às vezes entender que sua esposa, embora não tenha o mesmo pensamento que os maridos, ela têm as mesmas necessidades, pois a humanidade nesse ponto acaba se equiparando. As mesmas necessidades significa:  Sentar no sofá e descansar após um longo dia de trabalho pesado e não um privilégio masculino. A esposa também quer comer uma comidinha especial e fresca sem ter que ralar com a barriga no fogão. Tudo o que fazemos por prazer é muito melhor e tem sempre um sabor especial, já parou para pensar nisso?  A obrigação de todo dia chegar em casa e ter que fazer sempre as mesmas coisas, pela maldita obrigação, essa rotina acaba por criar um clima tenso e a relação entre o casal passa a ter pequenos desentendimentos e até brigas que vão se tornando frequente, desgastando a relação à dois, às vezes culminando na separação do casal.  .
Por isso cabe ao homem  ir tentando revezar as tarefas de casa, aos poucos vai percebendo que muita coisa pode mudar, inclusive o humor da esposa. 
 Embora seja algo extremamente prazeroso dar a atenção que os  filhos merecem e pedem diariamente, ao mesmo tempo pode se tornar uma missão complicada porque a energia libertada durante o período de trabalho acaba fazendo falta na hora que estiver em casa com os pequenos, que ficaram o dia inteiro sem ver o papai e mamãe, guardando uma energia que é liberada assim que os pais abrem à porta de casa. Talvez a frequência utilizada para o pai fazer essas tarefas seja extremamente menor do que deveria ser, tornando o trabalho feminino algo rotineiro e obrigatório. 

O papai deveria fazer a experiência de escolher alguns e frequentes dias da semana, sem avisar à mamãe, e tomar essas obrigações para si e assim, aprenderá que muita coisa pode mudar, tanto no relacionamento, quando no próprio conhecimento sobre os seus filhos. 
O papai deve aprender ou lembrar que a mamãe está cansada, dorme pouco, por isso deve revezar com a mamãe, quando ela for descansar, deverá ficar de prontidão em relação às minhas necessidades,  se, por exemplo, for descansar ao mesmo tempo que a mamãe, quem olhará por mim? Mas se for necessário que tanto o papai quanto a mamãe precisarem descansar ao mesmo tempo, então, se uma das minhas vovós, ou a madrinha puderem darão o apoio necessário, ficando comigo. 
O aprendizado de ser pais passa por vezes deixar o egoísmo e os hábitos pessoais de lado em pró da harmonia, bem-estar e coesão da família, cada um deve procurar ver em que pode colaborar para que a família funcione em bloco, como nos 3 Mosqueteiro "um por todos e todos por um", tudo que afeta a um dos elementos repercutirá na família.
Pense nisso!
Pensem quais são os deveres dos pais:
Deveres dos pais
No turbilhão da profunda crise que devasta impetuosamente a instituição da família nos presentes dias, nada melhor que nos reportarmos aos princípios fundamentais da moral católica tradicional. Respeitando-os, florescerá a civilização plena; transgredindo-os, o que ainda resta de civilização cristã em nossos dias acabará por extinguir-se.
São três os deveres dos pais para com os filhos:
I - Afeto
Não será preciso insistir muito nesta obrigação primordial, pois Deus fez o coração do pai e da mãe, um tesouro de amor, um escrutínio de ternura. Este sentimento, entretanto, seria cego e nefasto, se idolatrasse tudo nos filhos, inclusive as falhas, os defeitos. O amor dos pais deve ser, pelo contrário, esclarecido e inteligente, isto é:
a) sem fraqueza: Não se conceda, aos filhos, o que, porventura, fora prejudicial a seus verdadeiros interesses. Carinhos demasiados, sensibilidade exagerada seriam culposos, e trariam consequências desastrosas. Quem sabe amar, sabe punir, é ditado sempre verificado;
b) sem egoísmo: A meta dos pais, o alvo de todos os seus janelos e esforços, deve ser o aproveitamento, o bem e a felicidade dos filhos, e não vantagens próprias;
c) sem predileções: O amor dos pais não pode fazer diferenças. O mesmo para todos. As preferências, que se manifestassem a favor deste ou daquele, provocariam inveja, aborrecimento, raiva nos outros, e assim entraria na família a malquerença, a discórdia.

II - Educação
A educação tem objeto duplo: corpo e alma. Seu fim é desenvolver as faculdades físicas, intelectuais e morais da criança.
Educação física:
a) Os pais têm obrigação de proporcionar aos filhos a subsistência material. É um dever que se impõe logo no alvorecer da existência da criança. Cabem à mãe, os primeiros desvelos. Ela é quem há de, primeiro, alimentar a criancinha. E não pode falhar à sua missão providencial. Não pode, sem motivo ponderoso, furtar-se ao papel essencial da maternidade: criar, ela mesma, a prole. Quando maiorzinha essa, será o pai mais particularmente indicado para prover ao sustento material da família. Ou melhor, pai e mãe hão de conjugar seus labores, cada um na esfera de sua atividade, para ministrar aos filhos o de que precisam, quanto ao alimento e à roupa, segundo as exigências de sua posição social e as possibilidades de sua situação.
b) Cumpre, além disso, que zelem pelo desenvolvimento das forças corporais de seus filhos, incitando-os a lançar mão, para isto, de exercícios físicos em harmonia com a idade: a saúde do corpo é, com efeito, poderoso fator de saúde da alma (mens sana in corpore sano). É no enrijar dos elementos de resistência do organismo, que os menores habilitar-se-ão a enfrentar os embates da existência, as lutas da vida, e a dobrar-se, serenos e inamolgáveis, às duas leis magnas do sofrimento e do sacrifício.
c) Enfim, precisam acostumar os filhos ao trabalho. O meio mais eficaz, nisto como em tudo, não esqueçam que é o bom exemplo. Trabalhar com afinco, perseverante e aturadamente, muito embora suas posses lhes permitam eximir-se, viver no ócio e nos divertimentos.

Educação intelectual e moral:
Consiste na formação das duas faculdades mais nobres da criatura humana: a inteligência e a vontade, por meio da instrução e da educação propriamente dita.
a) Instrução — É da máxima importância o cultivo do espírito. Antes, porém, de encaminhar os filhos neste ou naquele ramo, de enfronhá-los nestas ou naquelas ciências, os seus mentores hão de levar em conta, os gostos e as aptidões dos pequenos. Do contrário, teriam, mais tarde, de curtir amargas decepções, cruéis e irremediáveis desenganos. Devem descobrir e auxiliar os planos divinos; logo indagar da vocação dos filhos, favorecê-los de toda a maneira, abstraindo por completo dos interesses mesquinhos, ou de estultos sonhos de megalomania.
b) Educação — Por mais alevantado que seja, o valor da instrução, ela seria vã, balofa, e até extremamente prejudicial, se não ombreasse com ela, emparelhando, a educação. É pérola preciosa, um espírito acepilhado. Jóia de mais fino quilate, porém, a vontade reta e forte, o caráter adamantino. Consegue-se esta lapidação lenta, pela persuasão, pela autoridade, pela influência moral de todas as horas. Exige, dos pais, o cumprimento escrupuloso de dois deveres de relevância suma: vigiar e corrigir.
  • Vigilância — Vigiar, é prevenir o mal; é espantá-lo, antes que apareça; é destruí-lo no germe. Os pais, para isso, hão de remover tudo quanto pudesse ser estorvo ou tropeço para a virtude dos filhos; más companhias, livros e jornais, que desrespeitam a fé ou os costumes. Hão de ensinar-lhes com paciência inesgotável, os nobilíssimos princípios do dever, do sacrifício, da honra, da dominação dos ímpetos e do gênio.
  • Correção — Não bastará sempre a vigilância. Será preciso corrigir. Corrigir, quer dizer endireitar, trazer os filhos ao rumo certo, quando se tresmalham: tarefa melindrosa, porque beira dois excessos opostos, funestos por igual: indulgência demais, ou demasiada severidade. De um lado, uma repreensão fraca é quase incentivo para reincidência. De outro lado, a autoridade despótica é fonte de desgostos, dá resultados contraproducentes. Pior do que tudo, talvez, o passar de um extremo a outro, do rigor ao relaxamento: é desmoronar rápido e fatal de toda a obra. A arte de mandar está na união prudente da mansidão com a firmeza. Pouquíssimas vezes, se deixará que a coação unicamente force à obediência, os educandos. É preciso, certamente, domar e disciplinar a vontade, nunca oprimí-la.
Acima, e antes de tudo, deve ser religiosa a educação. Infelizmente, não é penhor infalível do triunfo da moral, a educação religiosa. Mas, a experiência secular mostra que é erro colossal, separar da religião a moral, e que a educação divorciada da religião acarreta, logicamente, o divórcio da moral. Portanto, que os pais mandem batizar os filhos, quanto antes. Ensinem-lhes, desde o despontar das faculdades, os nomes de Jesus e Maria, as orações, os rudimentos da fé. E mandem-nos a escolas católicas. Caso não seja possível, a frequentação dessas escolhas, impende-lhes a obrigação inelutável de suprir, por si ou por meio de catequistas, o ensino religioso que a escolha leiga não ministra.

III – Bom exemplo
Ainda que se esmerassem, com todas as veras da alma, os pais, na educação dos filhos,não surtiriam efeito bom, todos estes empenhos se viessem desacompanhados do exemplo.Palavras sem exemplo, diz o grande Vieira, são tiros sem balas. De fato que fruto lograria quem pregasse a virtude, encomiasse a oração, a assistência à missa, a fidelidade às leis da abstinência, o cumprimento do dever da comunhão, não praticando ele próprio, nada disso?”
http://vidafamiliaepaz.wordpress.com/2011/03/11/voce-conhece-os-deveres-dos-pais-para-com-os-filhos/
http://www.catolicismo.com.br/materia/materia.cfm?IDmat=89160D8D-3048-560B-1C5C7F3CAA8E69C0&mes=Maio1998
Aos poucos eu vou aprendendo o que papai e mamâe vão me ensinando
  • Deveres recíprocos
Seja qual for a idade dos filhos, pais e filhos devem-se uns aos outros:
Respeito, o que significa que pais e filhos devem ter consideração uns para os outros;
Auxílio, o que significa que pais e filhos se devem ajudar mutuamente;
Assistência, o que significa que, em caso de necessidade, os pais e os filhos se devem uns aos outros alimentos, isto é, devem sustentar-se quando necessário.
  • O poder paternal

Os filhos estão sujeitos ao poder paternal até serem maiores ou emancipados. 
O poder paternal pertence aos pais e compõe-se de uma série de poderes e deveres que os pais são obrigados a desempenhar de acordo com o interesse dos filhos.
A Lei diz que compete aos pais, no interesse dos filhos: 
  1. Velar pela segurança dos filhos;
  2. Velar pela sua saúde;
  3. Sustentá-los;
  4. Administrar os seus bens.
Os filhos devem obedecer aos pais. Mas à medida que os filhos forem crescendo e adquirindo maturidade, os pais devem ir tendo em conta a sua opinião antes de tomarem decisões nos assuntos importantes e devem, ainda, ir reconhecendo aos filhos a possibilidade de organizarem a sua própria vida.
Apesar do poder paternal terminar com a maioridade (18 anos) ou com a emancipação, os pais continuam a estar obrigados a sustentar os filhos maiores ou emancipados se estes ainda não completaram a sua formação profissional, desde que o façam num espaço de tempo normal e seja justo pedir isso aos pais.
Os pais têm o direito e o dever de educar os filhos, devendo promover o seu desenvolvimento físico, intelectual e moral, não podendo proibir injustificadamente o convívio dos filhos com os irmãos e os ascendentes. 
Até aos 16 anos, os pais podem decidir sobre a sua educação religiosa. A partir dessa idade, os filhos são livres de ter ou não qualquer religião.
Os filhos, enquanto menores, não podem abandonar a casa em que vivem os pais. Estes – ou as pessoas a quem o menor está confiado – podem recorrer às autoridades para que os filhos regressem a casa. Também os pais não podem expulsar os filhos de casa.
http://crescer.sapo.pt/familia/emocoes/pais-e-filhos-direitos-e-deveres
  • Desenvolvimento da linguagem
Eu aprendo a falar ouvindo, ouvindo e respondendo aos sons do mundo que me rodeia. A minha tia avó já se apercebeu disso porque falou comigo e eu em resposta emiti um som (foi na véspera do aniversário da mamãe, onde eu conheci o meu bisavô e a tia avó. No aniversário da mamãe eu me portei muito bem, o bisavô convidou a família para almoçar num restaurante a beira-mar, estava ventando muito, mas a mamãe me agasalhou bem eu nem senti. No restaurante fiquei no "possante"à cabeceira da mesa, o reizinho da família). Portanto, falem comigo durante todo o dia. Procurem qualquer desculpa para me falar: descreva e explique-me as coisas que os dois fazem em conjunto. Os estudos demonstram que a qualidade e a quantidade da interacção verbal do papai e da mamãe a partir dos primeiros dias de vida contribuem directamente no ritmo da minha aprendizagem. Explorem os ritmos da linguagem. Faça com que eu me acostume às cadências e pautas rítmicas da linguagem ensinando-me brincadeiras com as mãos, cantando canções e lendo poesia e rimas infantis.
Leia para mim. Faça com que eu me acostume o mais cedo possível aos livros (a partir  dos 6 meses já possuirei uma capacidade de compreensão suficiente para que lhe agradem), que sejam diversos e de boa qualidade, e faça da leitura diária um ritual e uma rotina.
A partir do nascimento, eu, como todos os bebês, gosto que me falem e gosto ainda mais se me olharem directamente nos olhos ao mesmo tempo. Os estudos demonstram que existe uma relação clara entre o número de "conversas" que um bebê tem com o seu progenitor ou prestador de cuidados e o seu desenvolvimento intelectual.

http://www.dodot.pt/jogos/-/info/details/content.56402/conversa-de-bebe/
http://www.paideprima.com.br/

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