segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Primeiros dentes do Léo

Mamãe fiquei mais "velhinho" começaram os problemas da idade, estou com 2 deles:
1. Bronquiolite- Graças a Deus estou recuperando, tive que receber  "fuminhos" (tratamento com corticóide, um poderoso anti inflamatório e um broncodilatador através da nebulização-aerossóis).
2. Erupção dos dentinhos {A história começa dentro do útero. Durante a gravidez, o bebê adquiriu os chamados botões dentários, as fundações dos dentes-de-leite (ou dentes decíduos, no termo técnico). Esses botões começam a romper a superfície da gengiva em algum momento entre os 3 e os 12 meses. O mais comum é o primeiro dentinho -- um sinal inegável de que seu bebê está crescendo -- por volta dos 6 meses, que é também o momento em que a dieta dele passa a incluir alimentos sólidos. Quando tiver 3 anos, a criança terá a boca cheia de dentes, e já poderá escová-los sozinho (com um pouco de ajuda) -- um passo importante no caminho para assumir seus cuidados pessoais.}que  faz com que eu tenha os sintomas, embora os especialistas não chegaram a um entendimento se realmente são causados pelo rompimento dos dentes:

  • "Baba" (aumento da saliva que pode depois provocar uma irritação na pele ao redor da boca)
  • Inchaço e sensibilidade na gengiva
  • Irritabilidade e mau humor
  • Tentativa de morder tudo o que está pela frente
  • Falta de apetite
  • Problemas para dormir
  • Hábito de puxar a orelha ou colocar o dedinho dentro da orelha (a dor na gengiva costuma irradiar para essa área e o bebê coloca o dedinho ali porque algo o está incomodando)
  • Apesar de alterações no cocô, nariz escorrendo e febre serem também sintomas apontados por diversas famílias quando um novo dente está surgindo, a maioria dos especialistas não acha que a dentição é a culpada por eles e que outros sinais de alguma doença é que devem ser procurados.

O pediatra T.Berry Brazelton diz, no entanto, que o estresse associado à erupção dos dentes pode baixar a imunidade e deixar os bebês mais vulneráveis a infecções. Na dúvida, se você achar que seu filho não está bem, verifique a temperatura dele para verificar se está com febre e procure o médico para examiná-lo. Muitas vezes, infecções de ouvido podem incomodar demais uma criança sem os pais perceberem de onde vem o problema. É preciso tomar cuidado para não atribuir um mal-estar ao nascimento dos dentes e deixar de tratar uma infecção que precise de outras medidas.
Existem ainda situações raras em que os dentes apresentam dificuldade de romper, causando grande inchaço e vermelhidão na gengiva. Com aparência de "bolas vermelhas", os chamados cistos de erupção provocam desconforto para a criança, como irritabilidade, dor na gengiva e relutância para se alimentar.

O que fazer para amenizar o desconforto?
  • Dar mordedores para o pequeno morder. Se forem gelados, melhor ainda (quando o dente está quase rompendo a gengiva eles NÃO querem morder nem colocar nada na boca, talvez por que deva doer muito). Outra opção é dar paninhos molhados gelados para o bebê morder. Se o mordedor gelado não rolar, há essa alternativa.
  • Alimentos frios também ajudam. Amenizam a dor.
  • Massagem feita o dedo bem limpo ou com uma dedeira de silicone. Um método simples que não envolve alimentos é passar um dedo bem limpinho pela gengiva inchada do seu filho. Faça uma massagem firme até ouvir um barulhinho da fricção, que será, além de tudo, uma ótima distração. O alívio é temporário, mas o bebê ficará agradecido e, acima de tudo, confortado pelo seu toque. 
  • Distrair o bebé com música, novos brinquedos ou passear. 
  • Massagem com gel "calmante" ( a Madrinha foi apanhar um na loja Chicco, que a Miminha lhe disse, a base de camomila e Xilitol, um poliálcool natural de cinco átomos de carbono, é um adoçante natural encontrado nas fibras de muitos vegetais, incluindo milho, framboesa, ameixa, entre outros. Também pode ser extraído de alguns tipos de cogumelo. É obtido por hidrogenação catalítica da xilose. O Xilitol é tão doce quanto a sacarose, porém cerca de 40% menos calórico).
  • Massagem de reflexologia Esta massagem de reflexologia para ajudar a reduzir a irritação do bebê, que está sofrendo com o incomodo dos primeiros dentes, envolve 3 passos.
    Passo 1
    Pressione levemente com o polegar de forma circular a parte de traz do 4 dedinhos do pé direito, um a um deslizando até a base do dedo. Não fazer no dedo grande ( hálux).
    Repita o mesmo no passo no pé esquerdo, sempre com o bebê deitado.
    Passo 2
    Pressione com o polegar, dobrando e empurrando o dedo desde a unha até a articulação do dedo, como se fosse uma minhoca deslizando. Repita 3 vezes em cada um dos pés.
    Passo 3
    Pressione suavemente cada dedo do pé para estimular a região linfática da cabeça e do peito. Esta última parte da massagem vai ajudar a fortalecer o sistema imunitário e libertar toxinas ajudando e prevenir as febres e infecções oportunistas.
  • Medicação: em alguns casos, se o desconforto estiver muito grande, o pediatra poderá indicar algum analgésico. Mas isso somente o pediatra poderá indicar (Nunca dê nenhum remédio com aspirina na fórmula, já que seu uso está associado a uma doença que pode ser fatal, a Síndrome de Reye, além de poder desencadear processos alérgicos e hemorrágicos; Não dar ervas medicinais ou outro tipo de tratamento homeopático sem o conhecimento do seu médico.)

Etapas da dentição: A primeira dentição (dentes de leite) deve estar completa até aos 3 anos e é composta por 20 dentes. Primeiros sintomas: Algumas semanas antes do aparecimento dos dentes o bebé pode começar a salivar e a babar-se mais do que o habitual, a meter as mãos na boca, a querer morder objetos duros, a irritar-se com facilidade, ficando com as gengivas vermelhas e inchadas onde os dentes estão prestes a romper. Alguns bebés podem dormir e comer mal.  Cuide desde cedo dos dentes do seu bebé: Após a erupção do primeiro dente deve começar a limpá-lo com uma compressa, uma dedeira ou uma escova macia. Esfregue suavemente as gengivas pelo menos duas vezes por dia, para eliminar a placa bacteriana e os ácidos que podem estragar os dentes, devendo uma delas ser, obrigatoriamente, após a última refeição. Pode utilizar um dentífrico fluoretado com 1000-1500 ppm (mg/l) de fluoreto, sendo a quantidade a usar idêntica ao tamanho da unha do 5º dedo da mão da própria criança.


http://www.janela-aberta-familia.org/pt/content/denticao-do-bebe
http://brasil.babycenter.com/a1500079/marcos-do-desenvolvimento-nascimento-dos-dentes#ixzz2tcFpltXX,
http://brasil.babycenter.com/a7400038/como-lidar-com-os-inc%C3%B4modos-dos-dentes-do-beb%C3%AA#ixzz2tQYbBSMj
http://www.tuasaude.com/como-aliviar-a-dor-do-nascimento-dos-dentes-do-bebe/

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

6º Mês do Bebê

Hoje completo 6 meses de vida, já notou mamãe como eu  gosto que as pessoas me notem e chamo  o papai e a mamãe para estarem junto de mim? Viro-se em direção a quem me chama, estranho as pessoas desconhecidas e paro de chorar quando ouço música.
Nesta fase, eu gosto de pegar tudo o que está ao meu alcance e levo tudo à boca, para experimentar texturas, sabores e consistência. As brincadeiras fazem parte do desenvolvimento mental e social da criança. Eu posso prestar atenção até 30 minutos seguidos.
Peso cerca de 7550 g e tenho cerca de 64 cm de comprimento, minha cabeça (perímetro cefálico mede cerca de 42,5 cm ( se fosse menina pesaria cerca de 7.300 g teria 63 cm de comprimento e 41,5 cm de perímetro cefálico). Em geral, os bebêss nessa fase do desenvolvimento mantêm um padrão de aumento de peso de 600g por mês.
Já poderei dormir sozinho no meu próprio quarto. É bom deixar sempre uma luz de presença azulada acesa durante a noite para facilitar a minha adaptação. Além da porta aberta, que pode fazer com que eu fique mais tranquilo por sentir a presença do papai e da mamãe.
Começo a brincar de esconder meu rosto com uma fralda. Sento com apoio e tento vocalizar vogais e consoantes, por isso os pais devem falar com ele com linguagem adulta e não com palavras no diminutivo. A minha linguagem  está se desenvolvendo e  passo bastante tempo balbuciando, nesta fase, novas consoantes como Z, F e T. (Os bebês que balbuciam mais e com tonalidades diferentes demonstram um excelente desenvolvimento da sua inteligência).
Os dentes da frente, incisivo central de baixo e a seguir de cima, começam a nascer entre os 6 e 8 meses. Podendo acompanhar de sintomas como agitação, diminuição do sono, diminuição do apetite, tosse seca, fezes mais líquidas, coriza e possivelmente elevação ligeira da temperatura corporal.
A alimentação do bebê aos 6 meses começa a se diferenciar e a introdução de novos alimentos faz parte não só da sua nutrição mas também do seu desenvolvimento cognitivo.
Ao se completar os 6 meses de idade, o bebê deve começar a comer purês de legumes para começar a se adaptar a alimentos com sabor e consistência diferentes. Nessa idade também o bebê tem uma maturidade intestinal que lhe permite digerir os alimentos e a sua fase de desenvolvimento físico também requer alimentos com valor nutricional diferente ao do leite que lhe foi oferecido até agora.
A alimentação do bebê aos seis meses é um marco importante para o bebe e para os pais, já que esta é a idade em que se inicia o desmame, uma vez que a partir deste momento os nutrientes do leite como fonte alimentar exclusiva, passam a ser insuficientes para suprir todas as necessidades do bebê.
Inserir carne nesta fase evita a anemia, mas introduza gradualmente, basta 5 gramas ao almoço e 5 gramas ao jantar. O aconselhável é começar pelo frango e depois a carne de vaca e a seguir carneiro. Relativamente aos vegetais, o arroz, a batata, a cenoura, a abóbora devem ser os primeiros a serem introduzidos, mas sempre oferecendo o mesmo alimento repetido a cada 3 dias seguidos para reconhecer e poder associar alguma reação alérgica que possa surgir. É natural que após as primeiras refeições o bebê não coma satisfatoriamente e tenha que completar com o leite materno ou mamadeira. Inicie a introdução dos alimentos oferecendo apenas uma refeição por dia e evoluindo até  conseguir englobar 4 ou cinco refeições.É importante não oferecer a sopa na mamadeira, nem adicionar sal às refeições até o primeiro ano de idade.
Mamãe me deite numa superfície plana, de barriga para baixo e se deita de frente para mim colocando um brinquedo interessante (com luzes ou som, utilize o trenzinho que a Miminha tem guardado para mim), ligeiramente fora do meu alcance. O brinquedo deve ser arrastado para frente e para trás, assim  eu vou  me agitar para tentar alcançar o brinquedo me deslocando um pouco. Colocar as mãos na sola do meu pé, fará com que eu naturalmente ao me esticar faça força contra as mãos e avance. Especialmente no início da brincadeira, deverá existir um momento em que eu agarre o brinquedo, assim deve me dar os parabéns com alegria por  eu ter alcançado. (Os bebês estão sempre se contorcendo o que naturalmente forma de ligações nervosas ligadas ao desenvolvimento motor, que preparam para a ação de gatinhar). Este tipo de brincadeira está aconselhada para bebês a partir dos 3 meses e desenvolve autoconfiança.
Quer saber se eu estou me alimentando bem? Faça o "teste da fralda", ou seja, preste atenção ao número e conteúdo de fraldas troca ao longo do dia. 
O bebê estará bem alimentado sempre que estiver alerta e ativo, caso contrário posso estar desidratado e isso indica que não estou mamando o volume suficiente. Neste caso aumente o numero de vezes que oferece a mama, no caso de mamadeira ofereça água também. O bebê deve fazer xixi entre seis e oito vezes ao dia e a urina deve ser clara e diluída. O uso de fraldas de pano facilitam esta avaliação. No que diz respeito às evacuações, as fezes duras e secas podem indicar que a quantidade de leite ingerida não está sendo suficiente. Se o bebê não fizer cocô também.
http://www.tuasaude.com/bebe-com-6-meses/

domingo, 9 de fevereiro de 2014

Necessidade Emocional do Bebê

Mamãe já percebeu que seu bebê, além de higiene e alimentação, precisa de:
  1. Conhecer e aprender sobre o mundo que  está à sua volta, mas sozinho ele terá muita dificuldade, é neste momento que começa o seu segundo papel, ser professora, para ensiná-lo a descobrir o mundo, porém você precisa observar e aprender a comunicação feita pelo seu bebê, o choro, que pode ser "quero comer", "estou com a fralda molhada", "quero carinho", entre outros significados.
  2. Receber carinho e afeto para se sentir seguro frente a este novo mundo desconhecido. É através dos seus cuidados do dia a dia que você e seu bebê estabelecem um relacionamento mútuo de amor,confiança e segurança.

  3. Ter companhia em determinados momentos e em outros não ter nenhuma companhia. Quando ele quer companhia ele responde com sorrisos ou emitindo algum som nesse sentido, caso contrário ele fica "ranhetando" (ficar rabugento) ou adormece, mostrando que quer ficar sozinho, sua tarefa é perceber o que o seu bebê quer, às vezes torna-se necessário a sua proteção para afastá-lo, dos amigos e parentes que querem dar mais atenção do que o seu bebê precisa, levando-o para um ambiente tranquilo.
  4. Ver objetos que se movimentam próximos aos seus olhos. Por isso você precisa colocar objetos presos ao berço ou então quadros coloridos nas paredes, mas além dos objetos, seu bebê gosta de olhar para os rostos das pessoas. O primeiro rosto que ele reconhecerá é o seu rosto mamãe. É muito importante que você o pegue de jeito que ele olhe para os seus olhos e você olhe para ele.
  5. Ouvir o som da sua voz. Procure sempre conversar com ele, contar do seu trabalho, dos seus sonhos e planos.
  6. Escutar sons musicais suaves. Cante para o seu bebê, mesmo que com voz desafinada. Se possível deixe uma caixinha de música tocando ou um brinquedo com campainha perto que farão com que seu bebê se distraia.
  7. Alimentar-se com prazer. Seria ótimo se fosse alimentado ao peito, mas se for impossível, dê-lhe  a mamadeira/ biberão com carinho e afeto como se fosse no peito, ou seja, num lugar tranquilo, pegando seu bebê no colo, aconchegando-o, com paciência, olhando sempre para ele.

  8. Ser embalado. Não importando se através da cadeira de balanço, no berço, no carrinho ou nos braços, ou mesmo quando são carregados em faixas a tira-colo. Dedique alguns momentos para embalar suavemente o seu bebê.
  9. Ser tocado. Também gosta de ser pegado com cuidado, mas não como um bibelô que se quebra, gosta de sentiras mãos firmes e fortes. Eis a oportunidade para o papai também iniciar um relacionamento mútuo de amor, confiança e segurança com o seu bebê, ao pegá-lo no colo desde que são pequeninos, embalando-o.


terça-feira, 14 de janeiro de 2014

5º Mês do Bebê

Léo 
& 
Madrinha do Léo

Hoje completo 5 meses de vida e a minha Madrinha comemora mais um aniversário, ela, o vovô, a vovó vão me levar, passamos para apanhar a Madrinha da Madrinha (que trará um bolo feito sob encomenda , especialmente para a minha Madrinha, que é única, é um bolo único,criado para ela, embora confeccionado na pastelaria, se eu já comesse também seria para mim) para almoçarmos todos juntos (já não será tão divertido porque era para irmos a  um  restaurante do lado do trabalho da mamãe, mas a mamãe não pode ir,  nem vai almoçar direito, vai comer qualquer coisa no trabalho para poder sair mais cedo e me levar ao Pediatra, a Madrinha também vai depois de deixar a Madrinha dela na estação. 

Eu já levanto os braços para ser tirado do berço ou para ir para o colo de quem desejo, reajo quando alguém quer tirar meu brinquedo, reconheço as expressões de medo, desagrado, zanga e demonstro também meus sentimentos pelas expressões faciais.
No quinto mês acorre uma grande alteração no meu comportamento, revelando mais claramente como será meu temperamento.
Peso cerca de 6950 g e meço cerca de 63 cm e tenho cerca de 42 cm de perímetro cefálico (se fosse uma menina teria cerca de 6700 g cerca de 62 cm de comprimento e 41 cm de perímetro cefálico)
Em geral, os bebês nessa fase do desenvolvimento mantêm um padrão de aumento de peso de 600g por mês.
Durmo cerca de 7 a 8 horas por noite sem acordar (Um conselho que pode ser útil é manter o bebê desperto por mais tempo durante o dia para que ele consiga dormir melhor no período da noite. Crie uma rotina, por exemplo, colocando o bebê para dormir às dez da noite).
Já começo a aperfeiçoar a linguagem e uso as vogais A, E, U e as consoantes D e B. Vocalizo para mim mesmo me ouvir ou para os meus brinquedos.
Alguns bebês rejeitam as pessoas que eles não estão acostumados a ver,  começo a perceber o meu próprio nome, respondendo quando me chamam.
Já consigo rolar de um lado para o outro e se apoiar nas mãos, levanto a cabeça e os ombros. Gosto e exijo maior atividade, tento me arrastar e gosto de brincar com os chocalhos e, além de segurar os objetos, também sou capaz de trocá-los de mão.
Grito por companhia reclamando a presença de pessoas conhecidas e balbucio para interromper a conversa dos outros e chamar atenção para mim. É aos cinco meses que eu, agora com uma coordenação melhorada, uso a língua para experimentar os objetos, levando à boca todas as coisas que estiverem ao meu alcance. Nesta fase  gosto de colocar os pés na boca e chupar o dedo do pé.
Uma dica para brincarmos e ao mesmo tempo para eu ir me desenvolvendo :
Cubra uma lanterna com um pedaço de plástico colorido e acenda-a fazendo com ela movimentos na parede. Ao mesmo tempo que ele se diverte seguindo a luz vermelha, verde ou azul converse com o bebê sobre as características da luz (bonita, brilhante, divertida...).O bebê vai seguir o percurso da luz e, ao mesmo tempo, estabelecer ligações importantes no cérebro ativando a visão e neurônios relacionados aos movimentos.
Uma alternativa à lanterna são cartões coloridos feitos com cartolina ou mesmo pintados à mão. O bebê tem nesta fase um interesse especial pelas cores que faz parte dos desenvolvimento da sua inteligência.
A alimentação do bebê com 5 meses deve ser feita exclusivamente com leite materno (até os 6 meses, preferencialmente). Quando se alimenta o bebê com leite em pó, pode-se manter o aleitamento artificial até os 6 meses, porém deve-se oferecer água entre as mamadas, especialmente em tempos secos e no verão.
Sob indicação do nutricionista e pediatra, existe a possibilidade de começar nesta fase a diversificação alimentar, este é o meu caso, já comecei a comer a papinha de fruta, gosto muito, aliás sou um "bom garfo (colher)" a Miminha me deu de presente um conjunto de colheres, pratinho e babetes descartáveis para que nada atrapalhe esse momento gostoso.



http://www.tuasaude.com/bebe-com-5-meses/

quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

Diversificação alimentar do Bebê


A alimentação do bebê começa com o aleitamento materno que deve ser até 4 a 6 meses porque  entre os inúmeros benefícios do aleitamento materno, destacam-se os seguintes:
  • O leite materno é o alimento mais adaptado às características digestivas e metabólicas do bebé, pois contém todos os nutrimentos necessários (proteínas, gorduras, hidratos de carbono, minerais e vitaminas), nas proporções correctas para o crescimento humano.
  • A composição do leite ajusta-se, ao longo do tempo, às necessidades do bebé. É interessante o facto do bebé ser capaz de reconhecer as diferenças dessa composição, decidindo em que altura deve parar de mamar de um peito, para recomeçar no outro.
  • O leite materno protege o bebé da maioria das alergias alimentares e infecções gastrointestinais respiratórias e urinárias.
  • O bebé alimentado ao peito tem menor probabilidade de vir a ter excesso de peso, diabetes e cárie dentária. Além disso, a sucção no peito materno desenvolve um maxilar mais saudável com melhor musculatura da boca que irá favorecer o desenvolvimento da linguagem.
  • A aceitação dos novos alimentos é mais fácil quando o bebé é amamentado.
  • O acto de amamentar promove o estabelecimento de uma ligação emocional forte e precoce entre o bebé e a mãe. Esta relação é determinante de um melhor desenvolvimento global da criança.
  • Na mulher que amamenta, o útero volta mais rapidamente ao tamanho normal, o tempo de hemorragia (perda de sangue) é mais reduzido e o peso regressa mais facilmente ao peso anterior à gravidez.
  • Amamentar contribui para uma maior remineralização dos ossos da mãe.
  • A mulher que amamenta tem menor probabilidade de desenvolver cancro da mama e do ovário.
  • O leite materno já está preparado. Encontra-se sempre pronto a servir, à temperatura certa e não se estraga, sendo mais seguro do ponto de vista dos cuidados de higiene alimentar.
  • O aleitamento materno é vantajoso para toda a família, designadamente por ser mais económico.
Depois do leite materno começa a diversificação que consiste na passagem de uma alimentação exclusivamente de leite, para uma alimentação semi-sólida e, posteriormente, sólida. 
Esta diversificação alimentar deverá ter início entre os 4 e os 6 meses, altura em que o bebê começa a ter capacidade para mastigar, deglutir e digerir outros alimentos além do leite. Por outro lado, a experiência com novos alimentos desenvolve o gosto por novos sabores. Não existem normas rígidas para a ordem com que os alimentos são introduzidos na diversificação alimentar, dependendo esta decisão dos pais e do profissional de saúde que acompanha o bebê.
A diversificação alimentar do bebê é a primeira e talvez a mais importante oportunidade para iniciar a formação de bons hábitos alimentares na criança. Neste sentido, são regras de ouro para a diversificação alimentar do bebê:

  •  Inicie a diversificação alimentar do bebê, ou seja, a oferta de novos alimentos para além do leite por volta dos 6 meses;
  • Não dê ao bebê alimentos ou bebidas doces. O bebê deve aprender a apreciar os paladares naturais dos alimentos e a água para matar a sede;
  • Não utilize sal na alimentação do bebê;
  • Procure apresentar ao bebê uma grande variedade de alimentos saudáveis até aos 12 meses;
  • Tenha persistência. Por vezes é preciso insistir até 15 vezes para que um novo alimento seja aceite;
  • Deixe que a criança veja, cheire e toque nos alimentos;
  • Incentive o bebê a provar os alimentos mas nunca o obrigue a comer e nem ofereça nada em troca;
  • Aprenda a reconhecer e respeite os sinais de fome e saciedade do bebê;
  • Faça das refeições momentos agradáveis de convívio. Assim será mais fácil para a criança apreciar os alimentos e a hora das refeições;
  • Seja um bom exemplo para incentivar uma alimentação saudável. A diversificação alimentar, ou seja, a oferta de novos alimentos para além do leite, representa para os pais uma etapa importante no desenvolvimento do seu bebê. Para uns é um período extremamente gratificante e motivo de muito entusiasmo; no entanto, para outros, pode ser motivo de angústias, frustrações e preocupações.
  • Cuidados gerais na introdução dos novos alimentos
    • Os “novos” alimentos devem ser administrados com a colher, visto que um dos objectivos da alimentação diversificada é estimular a mastigação. É natural que, de início, o bebé tenha o reflexo de extrusão da língua (projectar a língua para fora) e cuspa, levando muitas vezes os pais a interpretar, erradamente, esse reflexo como uma rejeição ao novo alimento.
    Nos primeiros dias, deve-se optar por uma consistência parecida à do leite e espessar, gradualmente, a consistência do puré ou papa, de forma a haver uma adaptação do bebé aos novos alimentos.
    • O ideal é existir um intervalo de 3 a 6 dias, entre a introdução de dois novos alimentos, para que a criança aprenda o sabor de cada alimento e se possam despistar possíveis problemas alérgicos.

De facto, esta é uma etapa muito importante no desenvolvimento do bebê. Mais do que aquilo que muitos pais possam imaginar. A diversificação alimentar do bebê é talvez a mais importante oportunidade para iniciar a formação de bons hábitos alimentares na criança. 
Aquilo que a criança come nesta fase e as experiências que tem com os alimentos influenciam as suas preferências e hábitos alimentares durante a infância e até mesmo mais tarde, na vida adulta.
O cumprimento rigoroso do plano de introdução gradual dos alimentos em cada etapa do desenvolvimento do bebê é essencial para facilitar o diagnóstico de algumas alergias alimentares e evitar o aparecimento de alergias e outros problemas de saúde. Os pais devem estar atentos às instruções que recebem dos profissionais de saúde que acompanham o seu bebê.
Além disso, 10 medidas podem contribuir bastante para que esta etapa decorra bem e para que o seu bebé se transforme num verdadeiro apreciador de uma alimentação saudável! Confira:
1- Iniciar a diversificação alimentar do bebé o mais próximo possível dos 6 meses e nunca antes dos 4 meses. 
É por volta dos 6 meses de vida que o organismo do bebê está mais maduro e preparado para a diversificação alimentar. O bebê já é capaz de se sentar com apoio, manter a cabeça erguida, levar os alimentos com as mãos à boca e, acima de tudo, já consegue engolir os alimentos semi-sólidos. O seu aparelho digestivo já é capaz de digerir outros alimentos que não o leite e de eliminar o excesso de alguns nutrientes que uma alimentação mais diversificada pode conter. Iniciar a diversificação alimentar antes do tempo pode ter consequências para a saúde da criança. É o caso da obesidade, que é mais comum em crianças que iniciaram a diversificação alimentar antes dos 4 meses. Além disso, o facto de ainda não estar preparado para receber outros alimentos pode fazer com que o bebé rejeite energicamente a alimentação à colher. Esta rejeição repetida cria um sentimento de ansiedade e frustração da parte dos pais e do próprio bebê, e pode ter consequências negativas na formação dos hábitos alimentares da criança. Assim, o melhor é esperar até aos 6 meses de vida para iniciar a diversificação alimentar. Entretanto, como cada caso é um caso, todas as dúvidas e situações devem ser conversadas com o médico que acompanha o bebê e que saberá dar as devidas orientações.
2- Evitar dar ao bebê sumos ou bebidas adocicadas.
Os bebês já nascem com a preferência pelo paladar doce e esta preferência deve ser contrariada e não incentivada. Um dos erros mais cometidos durante a diversificação alimentar é a oferta de sumos e chás desde muito cedo. Muitos bebês habituados desde cedo aos sumos de fruta, mesmo que naturais e sem açúcar, acabam por rejeitar a água e querer sempre sumo. Com o passar do tempo é de se esperar que estas crianças tenham preferência por sumos e bebidas açucaradas, cujo consumo excessivo contribui para a obesidade infantil.
A água deve ser a bebida de eleição para satisfazer a sede.
3- Não utilizar sal nem açúcar na alimentação do bebê.
Os bebês já apreciam naturalmente o paladar doce e o salgado e devem aprender a apreciar os paladares naturais dos alimentos.
Além disso, o açúcar favorece o excesso de peso e o aparecimento de cáries dentárias e a utilização de sal na alimentação durante o primeiro ano de vida tem sido associada à tensão alta na vida adulta.
Os pais e outros cuidadores habituados aos alimentos doces ou salgados podem ter dificuldade em oferecer alimentos aparentemente “insossos”. Mas o paladar educa-se e para o bebê, que não conhece o sal nem o açúcar, é muito mais fácil apreciar os alimentos na sua forma natural.
4- Procurar apresentar ao bebê uma grande variedade de alimentos saudáveis até aos 12 meses.
Por volta dos 12 a 15 meses, é comum as crianças manifestarem a chamada “neofobia”, que é a aversão a novos alimentos. Os pais devem procurar familiarizar o bebê com uma grande variedade de alimentos saudáveis antes que esta situação se manifeste. Desta forma será mais fácil que a criança continue a ter uma alimentação saudável e variada na altura em que também pode começar a partilhar da alimentação da família.
5- Ter persistência. Por vezes é preciso oferecer um alimento 10 ou mais vezes, em momentos diferentes, para que a criança passe a aceitá-lo.
O paladar educa-se e é comum que as crianças necessitem provar um alimento várias vezes antes de o aceitar. Cuspir os alimentos e fazer caretas é natural durante as primeiras refeições em que a criança ainda está a aprender a comer à colher, e nem sempre é sinal de que o bebê não gosta do alimento. Os pais, que muitas vezes se deixam influenciar por estas situações ou pelas suas próprias preferências e aversão, acabam por desistir de oferecer ao bebê determinados alimentos, principalmente alguns vegetais. Se deixarem passar esta oportunidade, mais tarde será muito mais difícil essa aceitação.
Também é comum que alguns alimentos sejam rejeitados pela criança quando estão doentes ou mesmo após uma doença. Pode ser necessário habituar o bebê a estes alimentos novamente.
6- Deixar que o bebê veja, cheire e toque nos alimentos e participe de forma activa nas refeições.
A preferência por determinados alimentos não é apenas uma questão de gosto. O bebê é também influenciado por aquilo que vê e pelo cheiro e textura que sente. Permitir ao bebê que veja, cheire e toque nos alimentos e participe de uma forma mais activa nas refeições, com a sua própria colher, vai ajudá-lo a apreciar os alimentos e as refeições e a sentir-se mais auto-confiante.
7- Incentivar o bebê a provar os alimentos mas nunca pressioná-lo a comer.
Pressionar o bebê a comer determinados alimentos, seja com distracções, seja com raspanetes, ou oferecendo algo em troca, como bolachas e outros alimentos mais desejados, é uma estratégia que só funciona naquele momento. Na verdade, este tipo de atitude aumenta a rejeição da criança pelo alimento que foi pressionada a comer e aumenta o desejo pelo alimento que recebeu em troca, normalmente menos saudável.
8- Reconhecer e respeitar os sinais de fome e saciedade do bebê.
Os bebês nascem com capacidade de regular aquilo que devem consumir de acordo com as suas necessidades. Ao pressionar os bebés para que comam mais um pouco ou até mesmo “limpem o prato”os pais e outros cuidadores estão a contribuir perturbar esta capacidade de auto-regulação.
Numa altura em que as crianças estão constantemente expostas a alimentos e guloseimas, reforçar a capacidade de parar de comer quando estão satisfeitas é muito importante para a prevenção da obesidade infantil.
Os bebês demonstram de diversas formas que estão satisfeitos. São sinais de saciedade comuns nesta fase: virar a cara ou afastar-se da colher, cuspir a comida, ou distrair-se da refeição e dos alimentos.
9- Fazer das refeições momentos organizados e agradáveis de convívio, sem distracções como a televisão.
Os bebês devem ser habituados a comer à hora das refeições. Refeições organizadas e os bebês sentados à mesa são regras importantes. Mas, para que os bebês aprendam a gostar dos alimentos e das refeições, as refeições devem ser momentos agradáveis e desejados, nos quais têm a atenção dos pais e participam activamente. Assim, as refeições são oportunidades de convívio e não apenas a hora de comer.
Os pais devem estar sentados com o bebê, de preferência de frente, de forma a verem-se olhos nos olhos, conversar com o bebê e perceber os seus sinais, num ambiente tranquilo, sem distracções como brinquedos e a televisão. O incentivo para que o bebê experimente novos alimentos e comece, a pouco e pouco, a comer sozinho é também muito importante. Sem se esquecer que cada bebê tem o seu próprio ritmo e as pressões e os raspanetes são desaconselhados.
10 -Não oferecer alimentos como gratificação por bom comportamento, para confortar o bebê, ou para conseguir que o bebé faça algo em troca.
A alimentação e os alimentos estão culturalmente ligados ao afecto. Alimentar a criança para que ela cresça forte e saudável é uma das maiores missões dos pais. No entanto, diante do grande aumento do número de casos de obesidade, é necessário ter o cuidado para que a criança não aprenda desde muito pequenina a comer por diversos motivos que não a fome.
Em primeiro lugar, os alimentos, recebidos como gratificação por bom comportamento ou como conforto em momentos de dor, tristeza ou irritação são normalmente guloseimas e ganham um valor especial e tornam-se muitas vezes os preferidos da criança. Para além disso, este tipo de atitude pode ainda contribuir para que a criança se habitue a comer por motivos emocionais.
Por fim, o que os pais fazem é para a criança o exemplo a copiar. Os pais e outros cuidadores têm de ser um bom modelo para incentivar hábitos saudáveis.
http://hmsportugal.wordpress.com/2011/12/16/regras-de-ouro-da-diversificacao-alimentar/

Esquema de diversificação alimentar

Purê de Legumes
O puré de legumes pode ser o primeiro alimento a ser introduzido, em especial nos casos em que a criança apresenta excesso de peso.
Não existem regras rígidas na introdução dos ingredientes nem na forma de preparação do puré. No entanto, há que ter em conta algumas considerações quanto à introdução do puré de legumes:
- O puré de legumes deve ser simples e, inicialmente, pouco consistente, feito com dois a três alimentos, nomeadamente, o arroz ou a batata e a cenoura, juntando-se depois, com intervalos de 3 a 6 dias, outros legumes como a alface, a abóbora (amarela e verde), o feijão verde, a acelga, a pimpinela, os brócolos, a salsa. Posteriormente, vamos espessando a consistência do puré e introduzindo outros legumes, à medida que a criança tem melhor capacidade digestiva. Para temperar o puré, utilize uma colher de chá de azeite em cru (depois de pronto).
Por vezes, o bebê pode esboçar comportamentos de rejeição ao primeiro alimento, introduzido após o leite. Perante esta situação, algumas mães têm tendência a condimentar o puré com sal ou com açúcar, condimentos que não devem fazer parte da alimentação do bebê, antes dos 12 meses de idade, uma vez que os alimentos em natureza satisfazem as necessidades.
Farinhas de cereais
Algumas crianças podem iniciar a diversificação alimentar com as farinhas de cereais. 
Existem várias farinhas de cereais à venda, umas com leite, chamadas farinhas lácteas e outras que não têm leite na sua composição, denominadas apenas farinhas ou farinhas não lácteas. As farinhas lácteas devem ser preparadas com água fervida (pois já têm leite na sua composição), enquanto que as farinhas não lácteas devem ser preparadas com o leite que o bebé habitualmente toma. As farinhas lácteas e as não lácteas podem ou não conter glúten. Antes do 6º mês, o bebé deve consumir farinhas sem glúten.
Na preparação das farinhas, deve respeitar as indicações do fabricante e fazer a diluição correcta, ou seja, nem diluir nem concentrar em demasia, porque poderá provocar alterações gastrointestinais.
Frutas
A fruta é habitualmente introduzida entre o 4º e 5º mês, após a adaptação ao puré ou à farinha de cereais.
As primeiras frutas são habitualmente a maçã, a pêra, a banana e a papaia, que devem ser reduzidas a papa. A maçã e a pêra devem ser, preferencialmente, cozidas até ao 6º mês.
Frutas como os citrinos (laranja, tangerina, clementina, limão), o kiwi, o maracujá, os frutos silvestres (morangos, framboesas, amoras e groselhas) nunca devem ser dados à criança antes do 9º mês, devido ao seu potencial alérgico. No caso de haver história familiar de alergias, a introdução destas frutas deve ser feita só após os 12 meses de idade.
Frutos secos
Os frutos secos, como o figo, a ameixa, o damasco e as uvas passas, podem ser introduzidos a partir do 9º mês. Devem ser triturados na papa ou em batidos com leite ou iogurte natural, mas sempre que possível demolhados para retirar parte do açúcar. Dada a sua riqueza em fibra e de forma a proteger a fragilidade do intestino da criança, são indicados em pequenas quantidades (1 a 2 unidades). 
Frutos oleaginosos
A noz, o amendoim, a amêndoa e o pinhão, por serem alimentos que podem causar alergias nas crianças mais sensíveis, só devem ser oferecidos à criança depois dos 24 meses. 
Carne


Quando a criança estiver adaptada ao puré de legumes introduz-se o caldo de carne, feito da seguinte forma: coze-se a carne magra (sem peles e sem gorduras) com os legumes e retira-se a carne no final (não se dá a carne à criança). Este caldo de carne constitui uma etapa de transição para a introdução da carne na alimentação da criança. Ultrapassada esta fase, a carne é cozida, triturada e dada no puré de legumes. Deve-se começar pela carne de frango ou de borrego, seguindo-se a de peru, de coelho, de vitela e, por último, a carne de vaca. A carne de porco só deve ser introduzida após os 12 meses de idade. Deve dar 20 a 25 gramas por dia de carne triturada/passada (2 a 2,5 colheres de sopa rasas).
Iogurte e queijo
O iogurte natural e o queijo podem ser introduzidos entre os 8 e os 10 meses como substituto de uma refeição láctea. É um alimento com boa digestibilidade que favorece a flora intestinal.
Os queijos frescos aromatizados, sobremesas lácteas, gelados e natas só devem ser introduzidos após os 24 meses de idade.
Peixe
A criança poderá iniciar a alimentação de peixe ao 9º mês, retirando-se, cuidadosamente, as espinhas. O peixe deverá ser branco (pescada, espada, maruca, cherne, linguado, pargo…) e cozido juntamente com o puré de legumes, numa dose de 20 gramas (2 colheres de sopa rasas).
Devido à menor tolerância e digestibilidade, os mariscos e alguns peixes (atum, cavala) devem ser introduzidos após os 18 meses de idade. O polvo e as lulas devem ser introduzidos após os 24 meses.
Ovo
A introdução da gema do ovo deverá acontecer, após os 9 meses de idade. Na primeira vez introduz-se ¼ da gema do ovo, na segunda ½ gema, na terceira ¾ da gema e na quarta vez a gema inteira. O ovo inteiro (gema + clara) deve ser introduzido, a partir dos 12 meses. O ovo não deve ser dado mais do que duas a três vezes por semana. 
No caso de crianças com história familiar de alergia, o ovo só deverá ser introduzido, após os 12-15 meses de idade.
Leguminosas
Quanto às leguminosas, o feijão, o grão de bico, as ervilhas e as lentilhas, só deverão ser utilizadas após os 10 meses de idade.
De forma a melhorar a digestibilidade das leguminosas, estas devem ser trituradas e introduzidas, gradualmente, em pequenas quantidades na sopa. Mais tarde, podem ser utilizadas inteiras na sopa ou em preparações culinárias no prato.


Sal e açúcar
Os alimentos em natureza têm já quantidades suficientes, quer de sal, quer de açúcar, inclusive para um adulto. Desta forma, não é necessário adicionar sal nem açúcar aos alimentos e quanto mais tarde os introduzir melhor. Assim, ela habitua-se ao verdadeiro sabor dos alimentos e não ao sabor dos condimentos. O mel de abelha e de cana, por apresentar um elevado teor de açúcares e pela possibilidade de conter toxinas ou germes perigosos, é desaconselhado, durante o primeiro ano de vida. O chocolate é também contra indicado por ser de difícil digestão.
4 meses
Cinco a seis refeições diárias:
- Uma refeição de puré de legumes ou de farinha de cereais sem glúten.
- As restantes refeições são constituídas por leite materno ou adaptado.
A refeição de sopa ou de farinha de cereais sem glúten deverá ser dada à colher, nem muito aguada nem muito espessa, porque pode provocar reacções gastrointestinais adversas.
Considerações
- Se a criança estiver a ser amamentada exclusivamente ao peito, o técnico de saúde pode adiar a diversificação alimentar até o 6º mês.
- A passagem de uma alimentação líquida de fácil deglutição para novos alimentos, com sabores e consistências diferentes, não é fácil para as crianças. É fundamental que quem dá a refeição à criança escolha o melhor momento do dia e faça-o de uma forma paciente e disponível.
- Inicie com consistências mais fluidas e pequenas doses, completando, se necessário, a refeição com leite.
- Se a criança tiver dificuldade em aceitar a sopa ou a papa, não desista e faça uma nova tentativa no dia seguinte.
5 Meses
Até cinco refeições por dia:
- Uma refeição de farinha de cereais sem glúten.
- Uma refeição de puré de legumes e a sobremesa de fruta. Após uma a duas semanas, pode-se juntar a carne ao puré, só para dar o gosto, e retirá-la no final. Inicialmente, como período de transição, podemos utilizar durante 3 a 6 dias o caldo de carne.
Na introdução da carne, devemos começar pelas carnes brancas, respeitando a seguinte sequência: frango, peru, borrego, coelho, vitela e, por último, vaca.
- As restantes refeições são constituídas por leite materno ou adaptado.
Considerações 
O puré de legumes não precisa de ser feito todos os dias. Poderá ser conservado adequadamente no frigorífico cerca de 48 horas.
A conservação do puré deve ser feita em embalagens individuais de plástico ou vidro tapadas que deverão ir para o frigorífico assim que não houver vapor de água.
6 e 7 meses
Até cinco refeições por dia:
- Uma refeição de farinha de cerais com ou sem glúten.
- Uma refeição de puré de legumes com carne e a sobremesa de fruta.
- As restantes refeições são constituídas por leite materno ou transição.
8 MESES
Até cinco refeições por dia:
- Uma refeição de farinha de cereais com ou sem glúten.
- Duas refeições de puré de legumes com carne e sobremesa de fruta (almoço e jantar).
As restantes refeições são constituídas por leite materno ou transição.
Considerações
São introduzidos, gradualmente, novos frutos, deixando os frutos mais alergénicos (citrinos – 
laranja, tangerinas, clementinas e frutos silvestres) para depois de um ano de idade, sobretudo se houver história familiar de alergias.
ENTRE OS 9 E 10 MESES
Quatro a cinco refeições diárias:
- Uma refeição de farinha de cereais com ou sem glúten.
- Duas refeições de puré de legumes com carne ou peixe ou gema de ovo e sobremesa de fruta (almoço e jantar).
As restantes refeições são de leite materno ou industrial de transição.
Considerações 
A introdução do peixe nas crianças é, habitualmente, feita aos 9 meses. 
A gema do ovo poderá ser introduzida nesta idade, duas a três vezes por semana, em substituição da carne ou do peixe. 
Podem ser introduzidas as leguminosas secas no puré de legumes. Deve-se adiar a introdução destes alimentos para mais tarde em crianças com alergias.
Os alimentos devem ser menos triturados (os purés e as frutas), de forma a que criança comece a experimentar a alimentação sólida.
Aos 10 meses e se for bem aceite, poderá oferecer ao almoço e ao jantar 1º e 2º prato; neste caso, 
deve retirar a carne/peixe/ovo da sopa.
12 MESES
Quatro a cinco refeições diárias:
- Uma refeição de farinha de cereais com ou sem glúten.
- Duas refeições de puré de legumes com carne ou peixe ou ovo e sobremesa de fruta (almoço e jantar).
As restantes refeições são de leite materno ou industrial.
Considerações 
Podem ser introduzidos os frutos cítricos e o ovo completo (gema e clara).
O leite de vaca nunca deve ser introduzido, antes dos 12 meses de idade, e, se possível, só depois dos três anos (36 meses). Se usar leite de vaca, entre os 12 e os 24 meses (2 anos), este deverá ser gordo. A partir dos dois anos, poderá ser meio gordo.
Este é o momento da criança iniciar a alimentação familiar, mas é fundamental que os alimentos sejam pobres em sal, gordura e açúcar.
Alguns cuidados nunca são demais relembrar, tais como: lavar as mãos antes de preparar qualquer alimento para a criança ou iniciar uma refeição e nunca deixar a criança sozinha enquanto come.
http://iasaude.sras.gov-madeira.pt/Documentos/WEB/Anexos/Manual_Alim_Bebes_Final.pdf

segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

1º Natal do Bebê (Léo)

Mamãe o primeiro Natal foi muito bom, não concorda? claro tirando a viagem que foi cansativa, já que são muitos Km até a casa do bisavô, a muita chuva e vento forte. 
O bisavô tinha uma caminha (easy sleep) preparada para mim com um lençol fofinho e uma mantinha quente e fofinha, embora eu usasse outra mantinha que ganhei de uma tia (a tia avó é que me entregou por ela), a madrinha com a ajuda do Mumum montou o móbile musical que ficou aos pés da caminha. Apesar de quentinho e aconchegado (minha vovó colocou um cobertor dobrado sobre o colchão para eu ficar mais alto para respirar melhor porque tinha o nariz "tapado") a  primeira noite eu estranhei, acordava não sabia onde estava e chorava, não deixando a mamãe dormir, mas isso não me deixou mal disposto, ainda bem porque assim tive muitos "paparazzis" tirando fotografias, a Miminha logo que me via ia pegar a máquina, eu colaborava, fazendo várias expressões, uma delas, que muito encantou foi estar com as mãos entrelaçadadas como se estivesse meditando, outra com as mãos no queixo, um autêntico pensador, ainda outra foi com as mâos em movimento como se estivesse lutando Kung-fu e a outra foi o meu sorriso sempre que o bisavô falava comigo. A miminha quando cheguei me apresentou todos os comôdos me dando as boas-vindas. Eu gostei da Árvore de Natal cheia de luzinhas piscando, fiquei como que hipnotizado olhando para elas.
Divertido foi participar no "amigo oculto/secreto" que a Miminha organizou, claro que a mamãe foi meu representante, por uma feliz coincidência o papai me tirou e eu tirei o bisavô, todos tinham um gorro de Papai Noel, eu também tinha um. Ganhei tantos presentes, um deles estou louco para experimentar, é um tapete sonoro (com as vozes dos animais), ganhei também uma caixa laranja cor do meu signo, contendo tudo relacionado ao signo, para quando eu for grande.
No dia de Natal foi um pouquinho triste porque a madrinha não pode almoçar connosco, teve que ir pegar o trem para chegar no trabalho, porque o patrão dela, insensível, negou-lhe a folga que ela pedira, enquanto todos foram à missa eu fiquei com a madrinha, que me colocou na cama da Miminha, cercado com 4 almofadas para eu não cair, enquanto tomava banho, quando a miminha chegou colocou os dois ursinhos que a mamãe e a madrinha deram para ela e que ficavam no quarto delas quando elas visitavam o bisavô e a bisavó, quando ainda era viva (pena que Bisavó  morreu antes de eu nascer, o colinho dela era muito gostoso, todas as crianças gostavam de ficar no colinho dela, quando a mamãe era pequena como eu, ficava com ela para a vovó ir trabalhar, ela cantava a música de um cãozinho que a mamãe gostava muito, mas no 1º dia em que a vovó foi trabalhar a mamãe chorou tanto, não se calou o dia inteiro, nem com a música preferida, o bisavô chegou pegou um pouquinho na mamãe porque a bisavó já estava muito cansada, nada fazia calar a mamãe. A Bisavó no 1º aniversário da mamãe fez um bolinho que colocou morango por cima, os bolos que ela faziam eram muitos gostosos, no aniversário do vovô ela sempre ia de combóio sozinha, porque o Bisavô trabalhava e não podia ir com ela, levar um bolinho para ele).
No dia de Natal à noite, estreei a banheirinha insuflável preparada para mim, bem preparada, não tive que ficar muito tempo a espera que a enchessem, foram 4 a enchê-la com a bomba de encher bola de voley: O Papai, a Miminha, o Mumum e a prima, a vovó é que me deu o banho, mas eu preferia que fosse a mamãe, mas só a Miminha percebeu isso, adorei parecia uma piscininha, tinha até peixinhos dependurados (no dia seguinte foi difícil esvaziá-la para poder levá-la comigo, fi o vovô, o papai e a Miminha a fazê-lo). Para variar a Miminha fez a cobertura fotográfica, isso porque o vovô não se apercebeu, se não ele estaria lá também tirando fotografias. 
Ainda bem que havia paparazzis documentando tudo, assim quando eu for grande vou poder rever como foi o meu primeiro Natal.










sábado, 14 de dezembro de 2013

4º Mês do Bebê


Mamãe hoje completo 4 meses,  eu sorrio (mais ainda porque já sei que a Miminha tem um tapete sonoro para me dar e assim eu vou me desenvolver mais) e balbucio alguns sons, vou passar a ficar mais interessado em pessoas do que por objetos, como era até então. Demonstro preferência por algum tipo de brinquedo e quando sou estimulado começo a rir. Já vou passar o meu primeiro Natal na casa do Bisavô, (no ano passado nós não fomos porque eu ainda estava no comecinho da vida, era um embrião dentro do útero, muito frágil e a viajem longa), vai ser divertido vou participar do meu primeiro amigo oculto, claro que a mamãe vai ser minha representante.
Neste mês devo ir à consulta dos 4 meses, onde vou receber novamente as vacinas, serei pesado (devo estar com cerca de 6.350 kg), serei medido (devo estar com 62 cm de comprimento e 41,5 cm de perímetro cefálico) se eu fosse menina pesaria cerca de 6.100 kg, teria 61 cm de comprimento  e 40 cm de perímetro cefálico. Em geral, os bebês nessa fase do desenvolvimento têm um padrão de aumento de peso de 600 gr por mês.


Meu sono começa a ficar mais regular, durmo mais horas sem interrupções, posso fazer um intervalo de até 9 horas. O padrão de sono é muito individual e alguns bebês dormem muito, enquanto outros dormem pouco e preferem dormir no colo ou acompanhados. Em geral, o período em que o bebê está mais esperto é entre 15h e 19h, horário ideal para as visitas.
Brinco com os dedos, consigo segurar objetos pequenos, virar a cabeça em qualquer direção e, quando deitado de barriga para baixo, eu me levanto, apoiando nos cotovelos. Quando estou de barriga para cima gosto de olhar minhas mãos e pés e consigo ficar sentado por alguns segundos, quando apoiado. Sigo objetos com os olhos, virando a cabeça.
Adoro ficar no colo e tudo para mim é brincadeira, gosto muito também de ficar sem roupa, passear de carrinho, segurar um chocalho e fazer barulhos.

Normalmente, o bebê com 4 meses tem a tendência de ser mais tranquilo com a mãe e mais agitado e brincalhão com o pai. O bebê nesta idade verbaliza alguns sons semelhantes a gargarejos e consegue emitir diferentes sons balbuciando vogais.
Se não conseguir conciliar mamadas no meio do horário de trabalho, você tem duas opções:
Alternativa 1: Mantenha sua produção utilizando uma bombinha de boa qualidade para ordenhar o leite uma ou duas vezes durante o expediente, se houver algum lugar adequado onde você trabalha. Você tem direito a duas meias horas, até o bebê fazer 6 meses. Aí você guarda bem o leite extraído, em geladeira, para que possa ser dado ao bebê por outra pessoa no dia seguinte.
Se não houver geladeira ou lugar adequado, você pode aproveitar os intervalos mesmo assim, tirando o leite uma vez ao longo do expediente, mesmo que seja para jogá-lo fora. A vantagem é que você mantém a produção, ou seja, seu leite não diminui de quantidade por você estar amamentando menos.
Alternativa 2: Se não puder ou não quiser tirar o leite no trabalho, pode gradualmente substituir as mamadas do dia por fórmula láctea e deixar para amamentar antes de sair de manhã cedo e ao voltar, no final do dia. Vale lembrar, no entanto, que sua produção vai cair, e que o leite que seu corpo produz talvez não seja suficiente para satisfazer o bebê.
Uma das melhores coisas é voltar para casa e encontrar um bebê para quem você é a coisa mais importante do mundo. Assim, você chega e de cara fica bem pertinho dele, restabelece o vínculo e cuida do seu filho de um jeito que ninguém mais pode fazer.Pode até ser que você ache meio estranho ou chato usar a bombinha em um ambiente tão frio (mesmo que seja em um espaço reservado), mas muitas mães que tiram o leite no trabalho garantem que os benefícios compensam as inconveniências.
Entre as vantagens de manter o aleitamento por mais tempo está o fato de o leite materno evitar alergias, conferir proteção contra doenças e ainda por cima ser de graça. Além disso, tirar o leite pode diminuir o risco de ter mastite.

 Para  retirar o leite vai precisar de alguns itens básicos:

  • Uma bombinha, de preferência elétrica e para os dois seios, assim o processo todo é bem mais rápido específicos; Bombas manuais também fazem bem o trabalho, desde que se acostume. Mas prefira as de alavanca, não as de bulbo de borracha, que favorecem as contaminações.  Também pode tentar a ordenha manual.
  • Mamadeiras/biberão ou frascos (de preferência de vidro), esterilizados em casa, e uma sacolinha térmica para armazenar o leite no caminho de volta.
  • Acesso a uma geladeira para manter o leite resfriado até que você volte para casa.
  • Treine usar a bombinha em casa, antes de retornar ao trabalho de vez, assim você saberá direitinho o que esperar e como vai se sentir, além de ter ideia da quantidade de leite que conseguirá ordenhar.

Converse com seus superiores para tentar encontrar uma salinha onde possa ficar à vontade (mas que tenha acesso a uma tomada, em caso de bombinha elétrica) e que possa ser trancada, para evitar sustos. O banheiro não é o melhor lugar para tirar o leite, pois é um ambiente sujeito a contaminações.

As salas precisam ter, basicamente, fogão ou aparelho para esterilização, pia, poltronas com um espaço de 1,5 metro quadrado para cada uma, além de freezer para guardar o leite.
Com que frequência devo usar a bombinha?
O ideal é que seja a cada três horas, para manter o ritmo da produção do leite e poder amamentar sem problemas no fim de semana. Mesmo que você só consiga tirar o leite uma vez, durante sua jornada de trabalho, já é melhor do que não tirar nada.
O que faço para que meus seios não vazem no trabalho?
Nas primeiras semanas depois da sua volta, é bem possível que você sinta seus seios bem cheios nos horários de mamada e que eles vazem. A retirada regular do leite (digamos que em um intervalo de manhã, na hora do almoço e em outro intervalo à tarde) vai ajudar a conter o vazamento, mas você pode também usar absorventes para seios a fim de evitar marcas ou manchas nas roupas.
Existem também conchas plásticas próprias para isso. Colocadas sob o sutiã, elas "guardam" o leite que vaza, evitando que o seio fique irritado pelo contato com protetores de algodão. Há conchas com furos (para ventilação) e sem furos. Se seu peito vaza muito, use a sem furos (senão pode ter uma desagradável surpresa ao se abaixar, com um "megavazamento").

http://brasil.babycenter.com/x4300204/como-manter-a-amamenta%C3%A7%C3%A3o-depois-da-licen%C3%A7a-maternidade#ixzz2kSwbysy9http://www.tuasaude.com/bebe-com-4-meses/