Cuidados que a grávida deve ter:
- Hidratar a pele é necessário, sobretudo, no caso das gestantes. Os cremes mais indicados são os que contêm proteína de uréia, avelã e uva. Não é à toa: eles permitem que as células absorvam mais água, que mantém as camadas cutâneas mais profundas da pele bem hidratadas. Isso ajuda a prevenir o surgimento das temíveis estrias. Outra arma contra as cicatrizes é o creme à base de silicone, capaz de reter a umidade natural das células. "Pesquisas científicas mostraram menor incidência de estrias em grávidas que usavam hidratantes", diz a dermatologista Izabel Reck de Mendonça, do Kyron Spa de São Paulo.Estrias
- Um copo de água de coco gelada, geralmente, é indicado para aliviar o enjoo e a azia durante a gravidez. A bebida tem outros benefícios. Além de refrescante, ela é nutritiva e possui sais minerais, como o sódio e o potássio, que regulam o equilíbrio dos líquidos no organismo. Outro ingrediente da água de coco é o magnésio, que contribui para a formação e o crescimento dos tecidos e, por isso mesmo, é indispensável na dieta das gestantes.
- Alimentação saudável:
fazer todas as seis refeições do dia: café da manhã, lanche da manhã, almoço, lanche da tarde 1 e 2 e jantar. Em cada uma delas, é fundamental que o prato tenha todos os alimentos importantes, aqueles que fornecem nutrientes como proteína, carbodirato, vitaminas e sais minerais. Por fim, o prato deve ser sobretudo colorido, o ponto-chave de uma boa refeição. A cada dia, a gestante necessita consumir uma quantidade de nutrientes adequada para o corpo ficar bem. Nos finais de semana, é claro que ela vai poder tomar um sorvete, comer um pedaço de pizza ou uma fatia de pudim. Só precisa evitar qualquer excesso.
Então, se a futura mãe detesta salada, por exemplo, deve preparar a salada do jeito que gosta para garantir que todos os nutrientes cheguem ao bebê. Existem outras maneiras de consumir essas substâncias. Quando for fazer um suco, por exemplo, uma dica é acrescentar cenoura, que fornece betacaroteno, um precursor da vitamina A. No caso de um mingau, prefira o de aveia. Para temperar a batata, coloque maior quantidade de azeite. Para a carne, prepare um molho pesto. (Receita de Pesto Genovês):
Ingredientes:
50 g de folhas de manjericão lavadas (folhas frescas! Nem todos os supermercados têm manjericão o tempo todo, então visite mais de um até encontrar. Aproveite e pese logo!)
50 g de pinolis (lê-se “pinólis”! Isso é um pinhão pequenininho, pouco utilizado na culinária brasileira e por isso tão desconhecido por aqui. Você o encontra entre os temperos e também não é todo supermercado que tem. Também não custa baratíssimo mas não é nada assustador. Se não encontrar de jeito nenhum, substitua-o por nozes sem casca, na mesma quantidade.)
30 g de queijo parmesão ralado
30 g de queijo pecorino (pode ser substituído pela mesma quantidade de parmesão de novo!)
1 dente de alho (descascado, claro)
200 ml de azeite de oliva extra virgem
sal grosso a gosto (ou, se tiver dificuldade para regular essa quantidade de sal, coloque entre 1/2 e 1/4 de colher (chá) de sal de cozinha. Eu uso uma pitada de sal grosso.)
Modo de preparo:
Se tiver um pilão, ótimo! Use ele. Se não tiver, será necessário um processador ou um liquidificador.
O inconveniente dos aparelhos elétricos aqui é que, se bater muito, pode subir demais a temperatura do molho e fazer com que ele perca cor e aroma. Para evitar que isso aconteça, recomenda-se colocar por um tempinho na geladeira a vasilha que será usada para bater os ingredientes.
Coloque as folhas de manjericão, o sal e o dente de alho no pilão e comece a amassar com o socador em movimentos circulares (ou bata isso tudo no processador de vasilha geladinha). Acrescente os pinolis e continue moendo até virar uma pasta.Adicione os queijos e misture. Por último, vá acrescentando o azeite “em fio” (é só virar devagar e deixar um fiozinho cair enquanto é misturado) até conseguir uma pasta cremosa. Se não conseguir fazer o fio do azeite, vá colocando ele bem aos pouquinhos.
Prontinho!
http://socorronacozinha.com.br/receita-molho-pesto
Comer por dois significa ansiedade, e não fome. Experimente perguntar a uma mãe esfomeada o que ela quer comer: tudo que existe no mundo e nada do que você oferece. Ela nunca diz: “Eu estou com fome, preciso comer, não importa muito o quê”. Não que na gravidez inteira ela não possa se dar ao luxo de comer uma pizza ou um doce. É evidente que não precisa haver radicalismo. O foco aqui deve ser uma alimentação saudável. Assim, se a gestante está morrendo de fome no meio da tarde, pode saciá-la devorando um sanduíche de pão integral com queijo branco e tomate. Acontece que, se ela comer a cada três horas, não vai dar tempo de sentir essa fome descontrolada.
No primeiro trimestre, a grávida precisa se preocupar com a ingestão de ácido fólico, essencial na formação do sistema neurológico da criança. Esse nutriente está presente em alimentos como ovo, feijão, cereais, leguminosas e carne vermelha. Nesse caso, prefira cortes como patinho, coxão mole, alcatra e baby beef. Essa fase também costuma ser marcada por muitos enjoos. Por isso, vale recorrer a opções mais geladas, que ajudam bastante nessas horas. Vitamina de frutas, gelatina ou frutas que ficam na geladeira são algumas alternativas. Quando a gestante estiver enjoada, o recomendável é que ela beba uma pequena quantidade de um suco bem geladinho, 100 ml, por exemplo. O restante deve ser ingerido 20 minutos depois. Dessa maneira, evita-se que o estômago fique cheio, diminuindo o risco de um mal-estar. É comum algumas grávidas dizerem que carboidrato é a única coisa que conseguem comer quando sentem enjôo. Para esse tipo de situação, aconselho escolher uma fonte desse nutriente que ela queira e possa comer – uma fatia de pão ou uma fruta, por exemplo. Nas refeições principais, basta reduzir um pouco a quantidade de carboidrato, maneirando nas porções de arroz.
A regra geral, para uma mulher de estatura média, é ganhar de dez a 12 quilos durante toda a gestação. A preocupação da mãe em não engordar demais não deve ser meramente estética, mas, sim, a de garantir sua saúde e a de seu filho. Portanto, se percebe que está comendo muita besteira, é bom que mude seus hábitos o quanto antes e evite maiores estragos. No momento em que a gestante consegue controlar sua alimentação, passa a se sentir muito melhor e entra mais saudável na fase de amamentação.
Na amamentação a mãe deve comer bem e, essencialmente, beber muita água. Quanto mais água tomar, maior vai ser a produção de leite. Tomar um copo cerca de 20 minutos antes e depois de amamentar ajuda bastante. Um problema comum no segundo mês de vida da criança são as cólicas. O recomendável, então, é diminuir o consumo de alimentos de difícil digestão, como brócolis, pimentão, melão, couve-flor, couve, cogumelos e feijão. Durante a fase de aleitamento, a mãe tende a ceder muito cálcio via leite para o bebê. Assim, é aconselhável que ela tome Sol e faça exercícios físicos, tudo para garantir a fixação do mineral nos seus ossos.
Por fim, a ingestão de álcool e cigarro devem ser banidos até que a mulher pare de amamentar.
Se a mãe continuar se alimentando de maneira saudável como fazia durante a gravidez, vai voltar ao peso normal em uma média de 40 dias depois do parto. A amamentação, além de fundamental para o bebê, é excelente para a mãe recuperar sua forma física.
http://bebe.abril.com.br/materia/comer-bem-na-gravidez
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