quarta-feira, 31 de julho de 2013

36ª Semana de Gestação do Bebê

Recados




Mamãe conseguimos chegar às 36 semanas, o seu sacrifício de ficar deitada o tempo não tem sido em vão, afinal  são 4  semanas que está em repouso, mas isso fez com que as contrações do útero (preparo para o início do trabalho de parto, que só agora começariam) abrandassem. Pode ter ganho de 11,25 kg a 13,5 kg. É comum que seu peso permaneça o mesmo em cada uma das consultas semanais após esta fase.

Já meço cerca  de 45-47 cm e peso cerca de 2700 gr. Estou totalmente desenvolvido, mas se eu nascesse agora seria considerado prematuro) e  continuo ganhando peso. Nessa fase, eu  sugo, mexo o dedo, a pálpebra, soluço e brinco com o cordão umbilical. Em geral, durmo 16 horas por dia e, imagine, também sonho! sou capaz de demonstrar satisfação ou aversão, através de sorrisos ou caretas.  A minha cabeça começa a forçar o colo do útero para estimular as contrações necessárias para causar a dilatação no momento do parto, entretanto se eu não  estivesse na posição cefálica poderia ser necessário realizar cesariana para que eu nascesse sem problemas. As unhas vão atingir as pontas dos dedos, quando eu nascer, as unhas serão suficientemente grandes para me coçar, embora muito finas e suaves como papel. Os pulmões continuam a desenvolver-se e a cada dia que passa mais células de gordura se vão acumulando na camada por baixo da pele. Agora tem menos espaço para me mexer, pois estou maior, mas deve sentir por dia à volta de dez movimentos, se não forem mais. Estes movimentos indicam a sensação de deslocação. 
O meu intestino já está cheio de mecônio, uma substância que será responsável por criar os meus primeiros movimentos intestinais. Agora, as minhas gengivas estão firmes, com sulcos que se parecem um pouco com os dentes.

http://bebe.bolsademulher.com/gravida/materia/36-semana-de-gravidez-seu-bebe-chupa-os-dedinhos-e-sonha/
http://vidadebebe.terra.com.br/integra.php?id_conteudo=NzYxODA=&canal=MTAyNTU=






quarta-feira, 24 de julho de 2013

O Grande Dia se aproxima - O PARTO

anjos - Recados Para Orkut
Cada mulher apresenta um ritmo e necessidades diferentes durante o trabalho de parto, portanto é muito importante que ela seja amparada pelo serviço de saúde e que ela saiba reconhecer os sinais e sintomas que indicam que o parto está se aproximando e quando ele já começou.
O corpo pode avisar que o momento do parto está chegando de 10 a 15 dias antes do nascimento do bebê. Neste período, a gestante perceberá alguns sinais:
  • o bebê se posiciona mais para baixo, o que dá uma sensação de compressão no baixo ventre que pode ser acompanhada de dor nas costas (lombar) mais intensa;
  • o abdômen endurece e poderão ocorrer algumas contrações indolores e irregulares.
  • Quando ir para maternidade: Alguns sinais indicam quando está na hora de ir para a maternidade. Quando houver pelo menos um destes sinais deve-se procurar o serviço:
  • ao sentir duas contrações com duração de 20 a 60 segundos no período de 10 minutos;
  •  rompimento da “bolsa d’água”: sai pela vagina uma grande quantidade de líquido, geralmente amarelo claro, de forma indolor. Caso esse líquido esteja escuro, esverdeado, com muito sangue ou marrom, deve-se procurar imediatamente a maternidade.
  • Descolamento do tampão de muco que bloqueia o colo do útero. Quando isso acontecer, a gestante perceberá sair pela sua vagina uma geléia amarela-rosada.
Atenção: Depois do aparecimento destes sinais, é preciso ir para a maternidade que foi indicada para o parto. A ida para a maternidade pode ser feita com calma, pois dos primeiros sinais até o nascimento há tempo para que se chegue com tranqüilidade, especialmente quando é a primeira gestação. Exceto se o líquido que sair pela vagina estiver esverdeado, com muito sangue ou marrom, neste caso deve-se ir para a maternidade o mais rápido possível.

PARTO E TRABALHO DE PARTO NORMAL
Quando ocorre um acompanhamento pré-natal adequado, a gestante deve estar informada e preparada para o trabalho de parto e o parto em si.
As orientações sobre a mãe e os cuidados com o bebê, técnicas de respiração, como manejar a dor, a participação do pai e a importância de conhecer o mecanismo do parto, devem estar bem esclarecidas.
O trabalho de parto envolve várias fases e a gestante em geral dispõe de um tempo suficiente para chegar ao hospital e ter um atendimento adequado.
No final da gravidez deve manter preparada uma sacola com as suas coisas e as roupas do bebê, estar informada sobre os primeiros sinais do início do trabalho de parto, ser alertada para possíveis situações de emergência e dispor de ajuda e meios para se locomover ao seu hospital.
Na fase precoce do trabalho de parto a gestante pode sentir uma maior pressão sobre a bexiga, pode apresentar diarréia e dor severa nas costas. As contrações, embora ainda não dolorosas, se tornam mais freqüentes. Nesse período o colo do útero amolece, iniciando o seu processo de apagamento e dilatação. Geralmente ocorre o que se chama de perda do tampão mucoso, com o aparecimento de um corrimento espesso e sanguinolento. Quando as contrações uterinas começam a ficar mais intensas e regulares, pode ou não ocorrer o rompimento da bolsa de líquido amniótico, que muitas vezes escorre pelas pernas, molhando as roupas. Na maior parte dos casos essa é a hora de chegar ao hospital.
No momento da internação hospitalar, são realizados vários procedimentos de rotina, como a medida da temperatura, da pressão arterial e da freqüência cardíaca da mãe e do feto. A gestante é instruída para permanecer deitada de lado, em jejum, podendo ingerir apenas água. Uma via intravenosa, para receber líquidos, pode ser instalada. Medidas como o enema (lavagem intestinal) e a tricotomia (raspagem dos pêlos pubianos) não são mais realizadas de rotina na maioria dos hospitais.
Quando as contrações uterinas adquirem um ritmo constante e regular, inicia-se a fase ativa do trabalho de parto. Nessa fase é importante o monitoramento adequado da freqüência cardíaca fetal, atentando para sinais que indiquem sofrimento do feto. Se as contrações se tornarem muito dolorosas pode ser necessário algum tipo de medida para aliviar a dor. A mais usada é a chamada analgesia peridural, mas esta requer centros hospitalares mais equipados e a presença de um médico anestesista. O andamento do trabalho de parto é acompanhado através de um gráfico chamado de partograma. Com isso, é possível detectar precocemente alterações que venham interferir na boa evolução do trabalho de parto, antecipando situações que podem determinar a necessidade de uma intervenção cirúrgica, conhecida por cesariana.
No final dessa fase, com o colo uterino dilatado, a gestante sente uma pressão maior no períneo e a necessidade de empurrar como se fosse evacuar. É o chamado "puxo". Na maioria das vezes a gestante é levada para uma sala onde ocorrerá o parto, a sala de parto. Colocada em uma cama especial, em posição ginecológica e com a cabeceira elevada, iniciam-se as manobras que facilitarão o nascimento. Algumas vezes pode ser necessário realizar uma pequena incisão, geralmente lateral no períneo, para facilitar a saída do bebê, chamada de episiotomia.
Em seguida ao nascimento, o cordão umbilical é clampeado e cortado. O bebê é levado para receber os primeiros cuidados por um médico pediatra e após é colocado junto à sua mãe, podendo ser amamentado imediatamente.
Enquanto isso, o médico obstetra realiza as manobras de expulsão da placenta, revisão do trajeto do parto e sutura da episiotomia.
A mãe é colocada em observação nas primeiras horas após o parto, para o controle de eventuais sangramentos e a recuperação da analgesia peridural.



Posição do feto intra-útero antes de iniciar o trabalho de parto 
Posição do feto intra-útero antes de iniciar o trabalho de parto

Feto desprendendo a cabeça durante o parto 
Feto desprendendo a cabeça durante o parto

Feto desprendendo o ombro anterior 
Feto desprendendo o ombro anterior

Feto desprendendo o ombro posterior 
Feto desprendendo o ombro posterior 


http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?319&-parto-e-trabalho-de-parto-normal

http://infanciasaudavel.net/index.php?option=com_content&view=article&id=68:preparo-para-o-parto&catid=4:parto&Itemid=5

35ª Semana de Gestação do Bebê



anjos - Recados Para Orkut
Mamãe estamos na 35ª da gravidez, já não lhe falta muito tempo de espera para o grande dia! (faltam 35 dias) Esse seu sacrifício está próximo de acabar,  ficar de repouso absoluto está sendo muito difícil, ainda não nasci e já transformei  a sua vida e a do papai, até o Teddy está passando uma temporada fora, na casa da minha tia. A minha pressa de conhecer todos, gerou que eu tenha todos a minha volta, a futura Dindinha  está dando muito apoio,ou seja já sou o reizinho da casa, graças a Deus que as contrações acalmaram, não tem havido hemorragia, assim continuo protegido, sem sobressaltos para mim e para mamãe. A médica disse para a minha futura Dindinha que está tudo bem, estabilizada, o colo do útero está muito reduzido, mas ainda tem, quando ele ficar apagado é sinal que se aproxima a hora.
Olhando para sua barriga, é capaz de conseguir distinguir, de vez em quando, o contorno de um cotovelo, um pé ou da cabeça. Daqui a pouco, como a parede do seu útero e do seu abdomem fica cada vez mais fina e deixa passar mais luz, vou começar a ter ciclos de atividade durante o dia. O volume de líquido amniótico diminuiu bastante, pois eu ocupo muito mais espaço dentro da barriga. O útero cresceu nada menos que mil vezes em relação ao tamanho original. Nesta altura já deveria ter engordado entre 11 e 14 quilos, se bem que perdeu 1kg e seu umbigo pode estar saltado e maior. Talvez tenha falta de ar, porque o útero está próximo às costelas,  para aliviar, ajuda ficar de quatro para conseguir respirar mais fundo, porém no seu caso complica por estar em repouso na cama, experimente colocar uma almofada sob as omoplatas. Mesmo que o peso do útero sobre a bexiga a faça ir ao banheiro sem parar, não reduza sua ingestão de água ... eu preciso de bastante líquido.
Eu agora meço cerca de  44-46 cm e peso cerca de 2500 gr. Já tenho praticamente a mesma aparência com que me conhecerá. A pele é bastante lisa, tem algumas covinhas, e nesta altura já tenho uma boa quantidade de cabelo (segundo dizem normalmente, os bebês de pele escura tem mais cabelo que os de pele clara, podendo o cabelo chegar aos quatro centímetros de comprimento). Ainda estou coberto de vérnix, no entanto alguma já se desfez no liquido amniótico.
Ainda cresço em comprimento, mas o ritmo de desenvolvimento abrandou. Estou a ficar mais cheio, acumulando alguma gordura, sobretudo envolta dos ombros. Os órgãos estão constituídos, à exceção dos pulmões, que são os últimos e demoram mais tempo.
No movimento,  tenho reações muito semelhantes às que terei quando nascer. Isto é, através de expressões faciais. Reagirei constantemente aos sons, e vai me sentir saltando quando eu ouvir um barulho forte ou a  me mexer quando reconhecer a sua voz, ou uma música. Posso ouvir os sons a metade do volume a que a mamãe os ouve.





quinta-feira, 18 de julho de 2013

Mala da Grávida


Borboletas


O recomendável é preparar apartir da 35ª semana, porém quando há ameaça de parto pré- termo/prematuro convém deixar a malinha mais cedo, uma ajudinha:

Para a mãe
  • 3 pijamas ou camisolas (abertas à frente)
  • 1 roupão
  • chinelos quarto
  • 1chinelos p/ banho
  • 5 calcinhas de algodão e descartáveis (tamanho maior do que antes de engravidar)
  • 3 sutiãs com abertura (de amamentação)
  • discos de amamentação
  • lenços de papel
  • 1 roupa para deixar a maternidade – um vestido ou uma calça e blusa
  • escova e pasta de dentes
  • escova de cabelo
  • desodorante
  • xampu e condicionador
  • sabonete
  • absorventes
  • elásticos
  • maquiagem
  •  um saco para colocar a roupa suja
  • cinta pós-parto


Também não se esqueça: 
  • enfeite de porta e lembrancinhas
  • nomes e contatos dos parentes e amigos a serem avisados
  • documentos exigidos pelo hospital
  • câmera fotográfica e filmadora (checar funcionamento, levar carregador)


Para o bebê 


  • 6 macacões para recém-nascidos 
  • 6 calças
  • 6 bodies
  • 1 casaquinho
  • 03 - conjunto pagão com calça
  • 02 - lençol de bercinho
  • 01 - manta (de acordo com a estação)
  • 01 - escovinha macia para cabelos
  • 02 - sapatinhos e luvas de lã (no frio)
  • várias meias
  • fraldas de tecidos (2-3) e paninhos de boca
  • fraldas descartáveis tamanho recém-nascido (mesmo que pretenda usar fraldas de pano, aconselha-se o uso de fraldas descartáveis nos primeiros dias, até se dar a expulsão do mecónio) 
  • toalhetes
  • 01 - creme para prevenção de assaduras
Além desta lista recomendo que o casal prepare o seu pós-parto.

  • Pense em quem são as pessoas a que pode pedir ajuda quando precisar (para preparar uma refeição, ajudar com as tarefas domésticas, etc). Mas muita atenção! Escolha alguém que não vá causar ainda mais stress. O que se pretende é uma ajuda discreta, que auxilie a mãe a descansar e lhe dê tempo para esta cuidar do bebê e não alguém que se ofereça para "gerir" o lar e o bebê no lugar dos pais.
  • Talvez queiram preparar recursos para refeições pois nos primeiros dias não haverá muito tempo para isso. Uma boa ideia é ter a despensa recheada antes da data prevista para o parto. Algumas refeições preparadas no congelador e uns contactos de restaurantes "take away" e supermercados que façam entregas ao domicílio também podem ser uma boa solução.
  • Pense na melhor forma de gerir as visitas. Talvez queiram avisar os amigos e parte da família que precisarão de alguns dias para se ambientarem antes de os receberem. Nas primeiras semanas a mãe precisa de todo o tempo para ela e para o bebé e não deve preocupar-se em "tomar conta" de visitas, preparar almoços ou lanches e fazer "sala".
  • Tenha à mão alguns contactos que podem vir a ser úteis nas primeiras semanas, tais como Associações de Apoio à Amamentação, Linha de Apoio Pediátrica e Farmácias de Serviço
OBS.: Parto é sempre urgência. Caso você se apavore, já saiu de casa e depois viu que esqueceu tudo, relaxe. Vá em frente. Leve sua esposa até o hospital e converse com a recepção. Enquanto ela está sendo atendida e você está assinando uma nota promissória, por exemplo, e um pouco mais tranqüilo, você volta e busca o que esqueceu.
Toda roupa deve ser de algodão, de preferência, devendo ser lavadas sem exceção, com sabão neutro ou sabão de coco, não colocar nada no enxague para deixar com cheirinho, pois seu bebê pode ser alérgico.
http://guiadobebe.uol.com.br/lista-de-enxoval/

Hemorragia do 3º trimestre

Borboletas

As complicações da gravidez no III trimestre
Durante o terceiro trimestre os sinais aos quais se deve prestar a máxima atenção são as hemorragias. Nestes casos é necessário agir atempadamente.As perdas de sangue, ainda que sejam mínimas, podem ser devidas a um placenta prévia, ou seja, inserida abaixo do normal, ou a um descolamento da placenta inserida normalmente (hematoma retroplacentar). 
A ecografia pode estabelecer a origem do sangramento. 
O hematoma placentar encontra-se entre a placenta e a parede uterina. As causas do descolamento podem ser: 

  • Um aumento imprevisto da pressão arterial; 

  • O hidramnios, o seja uma quantidade excessiva de liquido amniótico;

  • Uma gravidez múltipla;

  • Um útero com contractilidade exuberante;

  • Uso de drogas, substâncias estupefacientes e tabaco;

  • Causas ainda desconhecidas.
O hematoma retroplacentar pode-se formar tanto nos últimos meses de gravidez como no trabalho de parto. Os sinais que podem levantar a suspeita de um descolamento da placenta são:

  • Dores violentas;

  • Útero muito contraído, sem relaxar;

  • Perdas de sangue
Na presença de tais sintomas deve-se dirigir imediatamente à unidade de obstétricia: é possível proceder rapidamente ao parto. Na maioria dos casos procede-se a uma cesariana que garante à criança boas probabilidades de um nascimento em boa saúde. No entanto, quando a hemorragia é importante ou o descolamento da placenta é completo a mãe e o feto estão em perigo de vida.
As características do hematoma retroplacentar que o diferenciam de uma hemorragia externa que pode ser pouco exuberante;

    • A hemorragia apresenta com frequência sangue escuro;

    • Uma dor uterina muito intensa;
    • Um útero contraído sem pausas de relaxamento.
http://www.prenatal.pt/prenatal/pt/articles/2009/08/article_701.html
Protocolo de condutas do Hospital São Luiz

Hemorragias do terceiro trimestre

Drs. Maurício Waissman e Fúlvio Basso Filho

As hemorragias representam importante causa de mortalidade materna não só no Brasil como também em países desenvolvidos. Seu diagnóstico preciso acompanhado de hospitalização e terapêuticas de transfusões sanguíneas vêem melhorando o prognostico nessas circunstâncias.

As principais patologias causadoras de hemorragias do terceiro trimestre são:
    • Placenta Prévia

    •  Descolamento Prematuro de Placenta

    • Rotura de seio Marginal

    • Rotura de vasa prévia

    • Lesões cervicais, cervicites, pólipos e ca de colo uterino

    •  Lesões vaginais e vulvares

    Algumas das patologias acima podem ser diagnosticadas apenas com exame físico em consultório ou em pronto socorro.
1. Placenta prévia  => 
É a placenta inserida no segmento inferior do útero. Sua incidência é de 0,3 a 1,75% das gestações. É classificada em:

    • Placenta prévia centro-total: quando a placenta recobre totalmente o orifício interno do colo do útero. 

    • Placenta prévia centro-parcial: quando a placenta recobre parcialmente o orifício interno do colo do útero. 

    • Placenta prévia marginal: quando a borda placentária margeia o orifício interno do colo do útero 
  •      Placenta prévia lateral: Embora implantada no segmento inferior do útero não alcança o orifício interno do colo. 


São fatores etiológicos associados a placenta prévia: idade materna avançada, multiparidade, curetagens repetidas, cirurgias uterinas, cesáreas anteriores, gemelaridade, história pregressa de placenta prévia e tabagismo.

Quadro clínico é caracterizado por: sangramento genital indolor sem causa aparente, de coloração vermelha viva, reincidente e de gravidade progressiva.

Os defeitos da coagulação são excepcionais. A placenta prévia pode estar associada com a placenta acreta, increta e até percreta. 

O diagnóstico é baseado no quadro clínico associado ao exame ultrassonografico pélvico e/ ou transvaginal. 

Deve-se evitar o toque vaginal. Quando realizado exige ambiente onde seja possível realizar uma intervenção de emergência.

Conduta: 

A conduta é definida de acordo com a idade gestacional e condições maternas e fetais.

Gestação pré-termo com sangramento discreto: internação, controle de sinais vitais maternos, controle de sangramento vaginal, controle de vitalidade fetal. Deve-se administrar corticóides entre 28 e 34 semanas ( vide protocolo). 

Gestação pré-termo com hemorragia grave: resolução do parto por cesárea. 

Gestação de termo (36 semanas): resolução do parto por cesárea. 

Nas placentas prévias marginais ou laterais em trabalho de parto e em condições clinicas e hemodinâmicas estáveis a interrupção pode ser via baixa, com rigoroso controle materno e controle de vitalidade fetal.

Em placentas prévias centro totais mesmo com feto morto a interrupções é por cesárea.

Todas essas pacientes exigem cuidados especiais no pós-parto imediato, sendo prudente encaminha-las á Unidade de Terapia Intensiva

2. Descolamento prematuro de placenta => 

É a separação da placenta de sua inserção normal antes da expulsão fetal. 

A incidência é variável de acordo com cada serviço, apresentando uma média de 
1/ 200  partos. 


A etiologia do descolamento prematuro da placenta ainda é desconhecido, mas existem algumas condições associadas com essa patologia tais como: idade materna, multiparidade, síndromes hipertensivas, descompressão uterina abrupta, traumas abdominais externos, tumores uterinos (leiomiomas), malformações uterinas , tabagismo, uso de drogas estupefacientes endovenosas (cocaína), patologias maternas outras que provoquem lesão vascular, trombofilias e antecedentes de descolamento em gestação anterior. 

O quadro clínico é caracterizado por dor súbita e intensa principalmente em localização de fundo uterino. Esse quadro normalmente vem acompanhado de perda sanguínea ( 80% dos casos ). Também a paciente queixa-se de parada da movimentação fetal. Ao exame obstétrico nota-se aumento do tônus uterino (hipertonia), algumas vezes associado a hiperatividade uterina (polissístolia), ao toque a bolsa das águas geralmente é tensa e ainda os batimentos cardíacos fetais são de difícil ausculta ou mesmo podem estar ausentes. Do ponto de vista clínico a paciente pode apresentar sinais de pré-choque ou choque hipovolêmico que às vezes não condizem com a perda sangüínea vaginal. E ainda alguns sinais indiretos de CIVD podem aparecer como petéquias, equimoses e hematomas. 

O diagnóstico é eminentemente clínico. Em algumas circunstâncias o ultra-som pode auxiliar no diagnóstico e a cardiotocografia pode sugerir a presença de descolamento frente a determinados achados. 

Conduta:

Os cuidados vitais maternos devem ser rápidos:

    • Cateterização venosa de acordo com a gravidade utiliza-se cateter periférico ou intracath 

    • Sondagem vesical para avaliação do volume urinário e indiretamente da função renal. 

    • Oxigênio úmido em máscara aberta 

    • Monitorização contínua da pressão arterial, freqüência cardíaca e diurese. 
  •          Avaliação laboratorial da intensidade da anemia através da Hemoglobina e Hematócrito 

    • Avaliação da coagulação: teste de Weiner (formação e dissolução de coágulo), coagulograma completo com plaquetas (plaquetas inferior a 100.000 mm e TTPA elevado são sinais de CIVD), fibrinogênio plasmático (quando menor que 100mg% indica coagulopatia de consumo).

    • Avaliação da função renal : uréia, creatinina e débito urinário ( oligúria quando se observa débito inferior a 25 ml/ hora em 4 horas e/ ou menos de 400 ml em 24 horas ). 
    • Avaliação metabólica e de função respiratória pela gasometria arterial. 

    • Reposição volêmica o mais precoce possível e a medida do necessário com cristalóides, papa de hemácias, plasma fresco, crioprecipitados e plaquetas. 


    Após estes cuidados inicias deve-se decidir quanto à conduta obstétrica:
    Feto vivo maior de 26 semanas, resolução via alta. 
    Feto vivo menor de 26 semanas ou feto morto, após avaliação materna, amniotomia, indução do parto com ocitocina e misoprostol (prostokos) até 2 horas, se não parto cesárea.

Sempre tomar cuidados especiais com o pós-operatório dessas pacientes que podem evoluir com necrose tubular renal aguda e Síndrome de Sheehan (alterações necróticas e isquêmicas da hipófise.

3.Rotura uterina => 

Caracteriza-se pela rotura do segmento uterino, causando uma grave hemorragia interna. 

O diagnóstico é clínico. 

Resolução via alta de imediato.

Referências bibliográficas:

1.Bernáth T., Carvalho MHB, Martinelli S, Kahhale S, Zugaib M. Mortalidade materna: as hemorragias no ciclo grávido-puerperal. Ver. Ginec & Obst. 12(3), 135-41, 2001.

2. Cunningham, FG; Gant, NF; Leveno KJ; Gilstrap III, LC; Hauth JC; Wenstrom KD. Williams Obstetrics. 21 st Edition. McGraw-hill Companies, Obstetrical hemorrhage. 619:69, 2001. 

3. D’Angelo LJ & Irwin LF. Conservative management of placenta previa: a cost-benifit analysis. Am J Obstet Gynecol, 149:320, 1984.

4. Druzin,ML: Packing of lower uterine segment for contol of postcesarean bleeding in instances of placenta previa. Surg Gynecol Obstet 169:543, 1989.

5.Handler AS, Mason ED, Rosenberg DL, Davis FG: the relationship between exposure during pregnancy to cigarette smoking and cocaine use and placenta previa. Am J Obstet Gynecol 170:884, 1994. 

“A partir do terceiro trimestre, o sangramento pode significar problema mais sério como a placenta prévia ou o descolamento prematuro de placenta. A placenta prévia acontece, porque o órgão responsável pela oxigenação e alimentação do feto, se encontra no lugar errado dentro do útero”, esclarece o ginecologista.

Na maioria das vezes, o sangue pode ser notado em pequenas quantidades. É escuro, não vem acompanhado de cólicas ou dores e pode permanecer por vários dias.

“Para controlar o sangramento, a gestante deve usar um absorvente íntimo para monitorar a quantidade e que tipo de sangramento está ocorrendo. Deve evitar duchas vaginais ou relações sexuais durante um sangramento ativo”, orienta o médico.

Nem todos os sangramentos significam risco de vida. Por isso, é importante manter a calma e procurar orientação médica.
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