Mamãe o seu "castigo" hoje chegou ao fim, mais cedo do que esperava, foi à consulta médica, que a examinou e disse que ainda não era para as próximas horas, porque tinha 2 cm de dilatação, ficou preocupada porque o hospital é longe e ficou com receio que eu nascesse no caminho, então eu "dei um jeitinho" e quando a médica voltou a examinar disse que acabara de entrar em trabalho de parto e já estava com 4 cm de dilatação, então tomou as providências para o meu nascimento: Deu anestesia epidural, colocou o cateter vesical ("algália"), 8 horas depois e aqui estou nos seus braços (peso 3,085kg, meu vovô disse "olá" eu logo abri os olhos, nem pareço um recém nascido não acha? a Miminha achou isso logo que viu a foto e o vídeo que o vovô mandou para ela por correio eletrônico, mas que ela só viu 10 hs depois), ficando para trás os episódios de hipoglicemia (se bem que sentiu uma moleza, depois da anestesia, até pensou que fosse da anestesia, mas não, era a energia maravilhosa que recebeu à distância, eu também recebi) teve nesses últimos dias, o repouso absoluto de semanas na cama, a barriga dura, toda a ansiedade em relação ao parto. Um passarinho me contou que para comemorar a Miminha , levou um pudim típico de onde vive e comeu junto com o Mumun e a família dele, quando soube pela mamãe que eu já estava a caminho, depois que a vovó contou que eu já tinha nascido o Bisavô e os meus tios-avós brindaram à minha saúde. Ontem depois que falou com a mamãe a Miminha reservou (apesar da mamãe ter dito que ia ver hoje, depois que saísse da consulta) o "muda roupa/fralda" para quando formos passear e a mamãe poder trocar a minha fralda ou a roupa se sujar, daqui a 2 dias a Dindinha poderá ir buscar. Além disso a Miminha encontrou uma manta diferente, uma roupa fofinha e uma fraldinha para quando eu estiver mamando tenha privacidade, o chato de morarmos distante é que vou ter que esperar algum tempo para experimentar, já que a Miminha, não poderá vir mais cedo me conhecer.
Agora que estou aqui fora vou recordar como a mamãe sentiu que eu já estava a caminho, ou seja reconheceu os sinais indicadores de que chegou a hora de ir para a maternidade:
Agora que estou aqui fora vou recordar como a mamãe sentiu que eu já estava a caminho, ou seja reconheceu os sinais indicadores de que chegou a hora de ir para a maternidade:
- Presença de contrações uterinas ritmadas, duas a cada 10 minutos, com duração de 40 segundos a 1 minuto;
- Rotura da bolsa das águas, com saída de líquido amniótico que “escorre” pela perna ou sangramento vaginal anormal.
(Não é necessário que tudo isso aconteça ao mesmo tempo. Basta um deles
estar presente que já é motivo para falar com o médico, não fique sentindo nada de diferente sozinha!).
Ficar com a barriga temporariamente muito dura na gravidez é,
provavelmente, sinal de contração uterina, uma situação normal e até mesmo
esperada, principalmente a partir das 37 semanas de gestação. Uma contração é uma sensação de enrijecimento da barriga seguido de
relaxamento, o que é diferente da sensação de barriga esticada. Isso porque é
normal que, no final da gravidez, a barriga fique mais dura, de uma maneira
global. Estas contrações podem ter início a partir das 25 semanas e, nesta época, podem
ser chamadas de contrações de treinamento. As contrações uterinas são mais
comuns após a 30ª semana de gestação e podem ocorrer várias vezes durante o
dia, com ou sem dor. Porém, quando acontecem com intervalos regulares e cada
vez mais próximas entre si, podem indicar sinais do trabalho de parto.
Quando a barriga fica dura na gravidez, o que se deve fazer é procurar uma
posição confortável e respirar lentamente, concentrando-se na respiração, para
que não sinta tanto a dor causada pela contração. Quanto mais perto estiver do bebê nascer, mais intensas tornam-se as
contrações e mais dolorosas também, com um intervalo de tempo cada vez menor
entre elas, até o momento do nascimento do bebê através do parto normal.
O sinal mais iminente de trabalho de parto são as contrações rítmicas e
regulares, como aquelas que aparecem a cada 15 minutos e duram até 1 minuto,
passando a seguir. Com o passar do tempo, vão diminuindo o intervalo de tempo
entre elas.
Ficar com a barriga temporariamente dura, ainda no início da gravidez, não
deve ser motivo de grande preocupação. Ela também pode ser causada por uma
contração uterina e basta a mulher relaxar um pouco que elas desaparecem.
Contudo, algumas vezes o médico receita magnésio na gravidez para diminuir as contrações, quando elas acontecem muito cedo e o bebê
ainda não está pronto para nascer.
Durante a gravidez a mulher pode ter vários episódios de contrações, mas
nem todas as contrações representam o início do trabalho de parto. Conseguir
identificar as contrações é muito importante para que a mulher saiba quando ela
deve ir ao hospital ou não.
As contrações são caracterizadas por:
- Dor no baixo ventre, como se fosse uma cólica menstrual mais forte que o normal
- Dor em forma de pontada na região da vagina ou no fundo das costas, como se fosse uma crise renal
- A barriga fica muito dura durante a contração, o que dura, no máximo, 1 minuto de cada vez
São sinais de início de trabalho de parto:
- Ter contrações de forma rítmica e regular, ou seja: contrações que surgem a cada 20 minutos e que depois vêm a cada 15 minutos e depois a cada 10 e 5 minutos, por exemplo
- A intensidade das contrações é progressivamente maior
- O tempo de intervalo entre as contrações é sempre menor
- As contrações não diminuem com repouso
Contrações de treinamento => As contrações de Braxton Hicks são contrações de treinamento que se iniciam
por volta da vigésima semana de gestação e duram toda a gestação. Elas são uma
espécie de treino do organismo para o momento do parto. Elas podem surgir cerca
de 3 ou 4 vezes por dia e, geralmente, não causam muita dor, mas a barriga fica
momentaneamente muito dura e pode haver um ligeiro desconforto na região
pélvica ou fundo das costas.Quanto mais avançada estiver a gravidez, mais contrações de treinamento a
mulher terá e a dor será progressivamente maior, mas perfeitamente suportável.
Para aliviar as contrações de treinamento, a mulher deve:
- Parar de fazer o que estava fazendo
- Fechar os olhos
- Inspirar profundamente e soltar o ar lentamente pela boca
- Deve-se manter este padrão respiratório até a contração acabar. Algumas mulheres relatam que caminhar durante a contração ajuda a diminuir a dor que ela provoca.
Se estas contrações começarem a ocorrer com muita frequência antes das 35
semanas de gestação, recomenda-se o repouso. Se possível, a mulher não deve nem
mesmo trabalhar, para evitar fazer esforços físicos, que poderiam iniciar o
trabalho de parto.
A mulher deverá dirigir-se ao hospital quando:
- Identificar os sinais de trabalho de parto acima citados
- Se houver perda de sangue ou de líquido durante a gravidez
- Se estas contrações forem intensas em qualquer período da gravidez
A mulher deverá ser acompanhada por outra pessoa e não deverá ir dirigindo
para o hospital (o papai acompanhou a mamãe à consulta e ficou ao lado da mamãe o tempo todo até eu nascer, a mamãe disse que o papai não iria querer cortar o cordão umbilical).
O trabalho de parto normal compreende 3 fases distintas e a primeira fase
deve iniciar espontaneamente entre as 37 e as 40 semanas de gestação. As fases
do trabalho de parto normal são:
Fase 1 ou Fase latente do trabalho de parto => É caracterizada pela
dilatação do canal de parto. Nesta fase a mulher deverá sentir dores e para
diminuí-la pode-se pedir uma anestesia epidural ou para diminui-la
naturalmente indica-se que ela respire lenta e profundamente durante cada
contração. Esta fase pode demorar de 12 a 18 horas.
Fase 2 ou Fase ativa do trabalho de parto => a mulher já atingiu os 10
centímetros de dilatação e deverá fazer força à cada contração para facilitar o
nascimento do bebê. Esta fase demora em média 20 minutos.
Fase 3 ou Fase da dequitadura => ocorre depois do nascimento do bebê e é
caracterizada pela saída da placenta. Se os médicos realizaram a episiotomia ou
se ela aconteceu naturalmente, nesta fase deverá ser feita a sua sutura.
O tempo total do trabalho de parto depende de mulher para mulher, mas
geralmente na primeira gravidez o tempo varia entre 12 a 24 horas e este tempo
vai diminuindo à cada gravidez subsequente. Na gravidez de um segundo filho, o
tempo de trabalho de parto pode cair para cerca de 7 horas
Durante o trabalho de parto, a mulher deve comer de hora em hora pequenos
volumes de alimentos que lhe darão energia como o iogurte integral, pão
integral, cereais e frutas sempre acompanhadas de um biscoito ou torrada. Esse
tipo de alimento além de ser de fácil digestão, libertam energia de forma
controlada. Ao mesmo tempo é recomendado que durante o trabalho de parto a mulher beba
muita água, que além de satisfazer a sede que é própria deste momento, fará com
que a mulher vá frequentemente ao banheiro, se mostrando uma excelente forma de
se manter móvel e facilitar o nascimento do bebê. Doces, chocolate, sorvete ou mesmo o chá com açúcar são desaconselhados no
dia do trabalho de parto, assim como carnes ou alimentos muito ricos em gordura
pois podem prejudicar a digestão. Mas é muito provável que ao chegar no hospital os médicos ou enfermeiros
coloquem a mulher ligada um equipamento do soro fisiológico glicosado para que
ela não precise se alimentar desta forma, o que pode facilitar neste sentido,
mas impede a locomoção da mulher, por vezes dificultando o trabalho de parto
normal.
Parto induzido
A indução do parto é uma tentativa de iniciar o trabalho de parto de forma forçada. Isso é feito pelo médico quando a gravidez está apresentando algum risco para a mãe ou para o bebê.
Quando o médico avisa que o parto será induzido artificialmente, o que
acontece alguns dias antes do internamento hospitalar para a indução, a mãe
pode tentar métodos naturais para induzir o parto, como:
- acupuntura
- remédios homeopáticos
- fazer exercícios na bola
- caminhar
Existem algumas alternativas naturais para induzir o parto que podem ser
experimentadas quando a gravidez já passou do período normal de gestação, que
são entre 40 a 42 semanas. Porém, qualquer método de indução do parto só deve
ser experimentado se a gravidez não apresentar complicações, se já tiver
completado o período gestacional regular e sempre com o consentimento do médico
que faz o acompanhamento da gravidez.
O parto induzido é feito com a aplicação de ocitocina na corrente sanguínea
da mulher, o que faz aumentar as contrações do útero e dar início ao trabalho
de parto. A ocitocina é um hormônio que já é naturalmente produzido pelo
organismo da mulher, nesse caso é usado uma forma sintética para apressar o
trabalho de parto e diminuir o sofrimento da mulher.
Os médicos optam por induzir o parto em caso de haver alguma complicação
para a mãe ou para o bebê. Uma complicação comum é a gestação já ter atingido
as 41 semanas e o trabalho de parto ainda não ter começado. Uma outra hipótese de induzir o parto é quando a bolsa de líquido amniótico
já estourou há mais de 24 horas e as contrações uterinas ainda não começaram.
Outros fatores podem levar a indução do parto é quando a mãe é diabética ou
possui alguma outra doença crônica. Nesses casos, pode ser realizada uma prova
de trabalho de parto e caso o trabalho de parto não se torne ativo, pode-se
optar pela cesariana.
A indução do parto é um método muito seguro para ser aplicado quando
necessário, especialmente após as 37 semanas de gestação. Mas pode ser feito
antes ou mesmo quando o período de gravidez ultrapassa as 40 semanas de
gestação.
A indução do parto pode ser feita:
- Pela parteira, ao passar o dedo nas membranas vaginais e girar a placenta;
- Com a injeção na veia de um hormônio chamado ocitocina, no hospital;
- Aplicação de gel de prostaglandinas no colo do útero.
O parto só deve ser induzido quando houver indicações médicas que
justifiquem.
(Dra. Sheila Sedicias- Ginecologista)
Hoje respirei pela primeira vez, o sangue nos pulmões é
oxigenado e vai começar a respirar normalmente. O ritmo da minha respiração, de um
recém-nascido, é de 50 por minuto, embora possa ser bastante irregular nos
primeiros dias.Quanto à movimentação, mesmo dentro da barriga da mãe eu pratiquei a
rotação da cabeça para procurar o leite bem como o movimento de sucção.
Agora chega de lembrar do passado (dentro da barriga da mamãe, protegido de tudo e de todos), tenho que me preparar para o futuro, a minha agenda já estará preenchida assim que deixar o hospital até eu completar 2 anos (consultas de vigilância do meu crescimento e desenvolvimento antropométrico e psicomotor):
- Entre o 4º e o 7ºdia a mamãe vai me levar para a enfermeira fazer o teste do pézinho (uma picada no meu calcanhar, para colher o sangue para um cartão) que se destina a verificar a presença de doença metabólica.
- 1ª consulta médica da minha vida
- Consulta do 1º mês
- Consulta dos 2 meses + início do calendário de vacinação
- Consulta dos 4 meses + vacinação
- Consulta dos 6 meses + vacinação
- Consulta dos 9 meses
- Consulta dos 12 meses
- Consulta dos 15 meses+ vacinação
- Consulta dos 18 meses
- Consulta dos 24 meses
- ...
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